quarta-feira, 23 de abril de 2008

Uso do etanol só deve ser globalizado na próxima década


Apesar de ser uma fonte de energia sustentável e comprovadamente rentável , o etanol é novo no mercado internacional, que só estará aberto para a produção brasileira a partir da próxima década, segundo expectativas da Petrobrás e da Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar).


Maior produtor, detentor da tecnologia e do conhecimento necessário para a produção do combustível, o Brasil tem em suas mãos uma chance de ditar uma nova regra no mercado. Além de ser menos poluente que o petróleo, o etanol pode suprir a futura falta de petróleo e gás natural, conquistando novos mercados por todo o mundo.


Há muitas expectativas, medos e incertezas em relação à produção do etanol em escala mundial. O fato é que ainda não há um verdadeiro mercado internacional do produto. Para isso seria necessário que mais países tenham o “know-how” e a tecnologia para a produção do produto, aumentando a oferta.


“Será positivo para a indústria automobilística brasileira e mundial, visto que representa a oferta de combustível para atender à produção de veículos, diante do prazo limitado para a produção de combustíveis derivados do petróleo”, avalia professor de Economia do Imes, Francisco Funcia.


Para pensar em alçar vôos maiores, a preocupação deve voltar-se, primeiramente, ao abastecimento do mercado interno. Para isso é necessário a presença de uma mão-de-obra mais especializada, com o objetivo de otimizar o trabalho e suprir a demanda nacional, explica o professor.

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