quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia Mundial do Meio Ambiente - Vai uma carona aí?

O dia 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Portanto, que tal fazer as pazes com a sua consciência?

O automóvel foi um dos instrumentos que mais exerceu transformação sobre o cenário urbano e ambiental ao longo das últimas décadas. E mais: os veículos são hoje a principal fonte emissora de poluentes na região metropolitana de São Paulo.

Como se não bastasse esses dados alarmantes, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aponta que, na capital paulista, a taxa de ocupação de automóveis particulares é de 1,49 pessoa por veículo, o que significa que 64% dos carros trafegam ocupados apenas pelo motorista e 27% pelo condutor e um passageiro.

Hoje em dia, a média de extensão de congestionamento beira os 200km. Repare como a situação piorou! Além disso, há a questão dos novos motoristas e dos 1.500 carros novos emplacados diariamente. Isso mesmo: tem mais gente chegando para compor o triste cenário do trânsito de São Paulo.

O resultado não podia ser mais catastrófico: índices cada vez maiores de engarrafamento e mais gente estressada, com baixa qualidade de vida e levando a vida de uma maneira nada saudável.
Por falar em saúde, a presença de material tóxico na atmosfera paulistana chega a atingir o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). É como se o morador da capital fumasse dois cigarros por dia e, com isso, reduzisse sua expectativa de vida em um ano e meio.

Não precisa de muito para perceber que vivemos a beira de um colapso. Portanto, o que você acha de aderir a “moda verde” mais comentada do momento: a Carona Solidária.

A idéia é uma solução mais do que simples: convencer você mesmo e seus amigos a dar e pedir carona aos colegas do trabalho, da escola, do clube, do condomínio, da vizinhança e etc. Com isso, você ajuda sua cidade a diminuir a quantidade de carros nas ruas, o que significa menos poluição, trânsito mais ágil, mais tranqüilidade e menos estresse. De quebra, você vai fazer novas amizades, ampliar o seu círculo de relacionamentos, economizar seu tempo, poupar dinheiro e, é claro, botar a fofoca em dia. Yes!

Se liga!
A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo está apostando todas as fichas nessa campanha, chamada de Multirão da Carona e criada em 1997, mas esquecida no ano seguinte.

De acordo com dados da própria Secretaria, se cada cidadão aderisse à prática de dar e pedir carona, a problemática do trânsito já seria bastante atenuada em curto prazo. Já em longo prazo, os resultados seriam ainda melhores: melhor qualidade de vida para todos, aumento da expectativa de vida, menos gastos, mais tranqüilidade e pontinhos a mais com a Mãe Natureza.

Lembre-se de que, além da carona, você pode contar com outras táticas para fazer as pazes com o meio ambiente. Experimente, para percursos mais curtos, deixar o carro de lado e caminhar ou pedalar. Realizar a inspeção veicular também é bastante importante para detectar o grau de poluição que seu carro produz.

Mais informações no site oficial do Multirão da Carona: http://www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodacarona/

domingo, 1 de junho de 2008

Coringas de inverno: tudo o que você deve ter no seu guarda-roupa

Com tantas tendências de moda por aí, fica difícil saber o que vale a pena investir mesmo nesse inverno. Além disso, não é todo mundo que combina com certos looks e tem gente que não segue a moda tão a risca.

Sem mais rodeios e para o bem do seu bolso, saiba quais são as peças realmente legais para se ter novinhas no armário, quais podem ser reaproveitadas das estações passadas e, por último, confira tudo o que você deve deixar para segundo plano. Com a ajuda da consultora de estilo e imagem pessoal, Ana Vaz, fizemos essa listinha amiga (e bem sincera) dos segredos da estação mais fria do ano. Tome nota!

1- Pantalona
Para todos os gostos, aparece como verdadeiro hit neste inverno. De cintura alta ou baixa, ela deve ter um caimento mais pesado e reto para dar aquela sensação de mulher longilínea. “O que vai dar o toque final é a cor discreta e o tecido. Ela pode compor tanto um visual fashion, quanto básico”, afirma.

2- Xadrez
Não há como negar que ele vai dominar o visual das mais moderninhas. “Ele dá um ar sofisticado e super diferente do preto básico. Além disso, não é uma tendência que vai sair de moda tão rápido”, conta.

3- Peças de alfaiataria masculina
São peças clássicas e que jamais saem de moda. “Além de dar esse visual elegante, pode dar um charme a mais para a produção", acredita. Portanto, jogue-se nos coletes, camisas, calças e nos blazeres de caimento perfeito – invista em modelos não tão caros e leve à uma boa costureira.

4- Botas de cano alto com bico arredondado e de salto baixo
“Essa é uma moda que existe faz tempo na Europa e que agora veio de vez para o Brasil”, conta Ana. O bom dessas botas é que elas podem ser usadas com saias, shorts, por dentro e por fora da calça. Vale a pena ter uma no armário!

5- Lencinhos
Que tal um charme a mais para a produção? Grandes ou pequenos, quando amarrados ao pescoço, eles caem bem em qualquer situação.

6- Cintos fininhos
Agora eles estão entrando para o guarda-roupa das brasileiras. “Antes a gente preferia os modelos mais largos, mas os cintos mais finos estão aí para mostrar que dá para compor looks legais e sofisticados apenas com esse detalhe”, diz a especialista.

Abandone: peças "out"
Na opinião da consultora, algumas peças já podem ser retiradas do guarda-roupa. É o caso do bolerinho de crochê, das estampas de bichos exageradas e da saia balonê.

sábado, 31 de maio de 2008

Dia Mundial Sem Tabaco

Hoje, dia 31/05 é o Dia Mundial Sem Tabaco. Por isso, não pude deixar de postar.
Andei lendo algumas coisas sobre isso e descobri uma realidade triste e nem um pouco compatível com toda a modernidade e tecnologia que vivemos no Séc XXI.

Foi necessário pouco mais de uma década para que o câncer de pulmão saltasse do 4o para o 2o lugar no ranking dos tumores que mais matam mulheres no Brasil. É isso mesmo. Nós estamos morrendo!

Recentes pesquisas concluíram que as mulheres passaram a ocupar mais espaço entre as vítimas fatais do câncer de pulmão – doença diretamente ligada ao tabagismo. As estatísticas mostram que entre 1990 e 2002, o câncer de pulmão saltou de quarto para segundo lugar no ranking dos tumores que mais matam pacientes do sexo feminino no Brasil, perdendo apenas para o câncer de mama.

“O que vemos hoje é o resultado das estratégias estabelecidas pela indústria do tabaco no passado, com o objetivo de seduzir o público feminino”, afirma Dr. João Nunes, coordenador do serviço e da residência em oncologia do Hospital Universitário de Brasília. Há apenas seis anos, a publicidade de produtos derivados do tabaco foi proibida no Brasil. Até então, mulheres independentes figuravam nos anúncios, vinculando a emancipação ao hábito de fumar.

Além disso, um estudo realizado em 10 capitais brasileiras mostrou que as meninas pré-adolescentes experimentam cigarro em maior proporção que os meninos. “A Organização Mundial de Saúde determinou que este ano todos os esforços para o dia 31 de maio sejam direcionados ao tema ‘Juventude Livre do Tabaco’. Assim, as ações devem ser customizadas para ambos os sexos”, comenta Nunes, que integra o grupo de oncologistas por trás do movimento “Sem Tabaco, 100% Fashion” – que usa a moda como veículo para alertar mulheres das mais variadas idades.

Por falar em moda, não podemos deixar de citar a incrível "mania" entre as modelos. Muitas meninas estão fumando para driblar o apetite. Como o cigarro acaba afetando as glândulas salivares, o prazer em sentir o sabor dos alimentos ficas mais ameno em um fumante e, para piorar, ela acaba tirando um pouco a fome. Por isso, como as modelos sempre precisam ser magérrimas, elas estão apostando todas suas fichas nesse mal: o cigarro. Péssimo, não?

Atenção
Houve um tempo em que se acreditava que as conseqüências do tabagismo eram mais fortes nos homens. Atualmente já se sabe que a verdade é bem diferente. “Mulheres que fumam e usam pílula anticoncepcional correm até 10 vezes mais riscos de infarto do que aquelas que usam apenas o contraceptivo”, descreve o oncologista. Os dados são alarmantes: cerca de 40% dos óbitos em mulheres com menos de 65 anos estão ligados ao cigarro. Fumar eleva ainda os riscos de infertilidade, câncer de colo de útero e menopausa precoce.

De novo a problemática do peso
Se hoje a propaganda não é mais aliada da disseminação do tabagismo, um mito segue firme dificultando a cessação do hábito. “Muitas mulheres acreditam que ao abandonar o vício vão engordar. Em nome do peso, seguem colocando em risco a vida”, descreve Dr. Nunes.

Tratamento
Anualmente, mais de um milhão de novos casos de câncer de pulmão são diagnosticados no mundo. Paralelo a isso, pesquisadores seguem em busca de tratamentos mais eficazes. Entre os avanços observados no último ano está a introdução de anticorpo monoclonal específico para tratamento do câncer de pulmão. “Os anticorpos monoclonais são remédios que atingem apenas as células doentes, fazem parta da chamada terapia-alvo”, esclarece Dr. Murilo Buso, do Centro de Câncer de Brasília. Com a droga Erlotinibe, quimioterapia oral, a expectativa de vida dos pacientes foi elevada em cerca de 42%. O tratamento é indicado para pacientes em estágio avançado da doença.

Outro aspecto bastante atual é a customização do tratamento. A medicina reconhece que os pacientes são diferentes e os tipos de câncer também. A grande proposta é identificar a combinação terapêutica para cada caso. “Precisamos ainda estar atentos à qualidade de vida do paciente. A questão da toxidade deve ser observada com grande cuidado”, conclui Dr. Murilo.
Aumente sua expectativa de vida
Existem algumas medidas que devem ser tomadas para prolongar a expectativa de vida. “A primeira delas é deixar o tabagismo de lado de uma vez por todas”, garante o especialista, que explica: “O fumo provoca vasoconstrição, formação de placas de gordura, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial”.
Ainda dá tempo
A provável única boa notícia é que os danos causados ao sistema cardiovascular são reversíveis. Quem abandona o cigarro entre 35 e 39 anos aumenta a expectativa de vida em cinco anos, segundo estudo da American Heart Association. Apesar disso, o mesmo não ocorre com o sistema respiratório. Quanto à bebida alcoólica, se tomada em excesso, causa lesões ao fígado e ao cérebro. Todos sabemos o quanto é difícil largar o cigarro. Por isso é interessante consultar um médico especializado para realizar eventuais tratamentos.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Vitamina D como aliado no tratamento do câncer de próstata.

Estudos realizados por médicos da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, mostram que a vitamina D pode ser uma aliada na prevenção e no tratamento do câncer de próstata.

Segundo a pesquisa, a vitamina D pode ajudar no aumento de atividade do gene G6PD ( Glucose-6-fosfato desidrogenase – sigla em inglês ) e na produção da enzima do mesmo nome. O aumento da enzima ajuda na limpeza das células, livrando-as dos radicais livres e diminuindo os danos.

Os autores da pesquisa afirmam que ao reduzir danos ao DNA, diminui-se o risco de câncer ou envelhecimento. Na visão dos médicos, o consumo de suplementos de vitamina D é benéfico para os idosos, para as pessoas com baixo nível de vitamina e para quem passa muito tempo em áreas com pouca luz.

O estudo foi publicado no International Journal of Câncer.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Alucinógeno pode se tornar patrimônio cultural brasileiro

A ayahuasca, planta amazônica utilizada na preparação do chá do daime, religião originária do Acre com fundamentos xamânicos, pode ser considerada Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, junto com o frevo , a baiana do acarajé e a festa do Círio de Nazaré e outras nove manifestações culturais populares.

Na fila de espera para receber o título que, criado em 2000, tem o objetivo de preservar as tradições nacionais, além do chá do Daime, estão o bumba-meu-boi e o queijo-de-Minas.

Numa visita ao Acre, o ministro da cultura, Gilberto Gil, recebeu o pedido de políticos, religiosos e do próprio governador do estado, Binho Marques (PT-AC). A resposta de Gil foi positiva: "Espero que possamos celebrar, em breve, o registro da ayahuasca como patrimônio cultural da nação brasileira".

Além do Daime, existem diversas outras religiões ayahuasqueiras e algumas antigas que adotaram o chá, como a umbanda e o budismo. O chá utilizado nos rituais deixa as pessoas numa espécie de transe introspectivo, que os levam a refletir profundamente e teria uma função de "limpeza espiritual".

A planta já ficou famosa em diversas partes do mundo, Europa e Estados Unidos principalmente, e tem diversos adeptos famosos declarados. Ney Matogrosso, por exemplo, confirma o poder do chá que já conhece e utiliza já há bastante tempo.

Fontes: Rolling Stones e Galileu

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Raio X: Conheça os transtornos alimentares e saiba como evitá-los

E mais uma vez o assunto é saúde!

Pois é, gente...

O assunto ainda está em pauta. Mas dessa vez tem um quê de nutrição no meio. Vamos falar dos transtornos alimentares. Uma praga, uma maldição e o pior inimigo das mulheres presas ao padrão mundial de beleza.

Sem discutir se é mais bonito ser gorda ou magra, vamos direto ao que interessa e fazer um raio x do nosso emocional e da nossa saúde, claro.

Os transtornos alimentares estão entre as dez maiores causas de incapacitação entre mulheres jovens, segundo revelou um estudo australiano que avaliou o impacto dessas doenças sobre a vida das pessoas.

Porém, são poucas as pessoas que sabem realmente detectar a origem de um transtorno alimentar. Na verdade, estima-se que a maioria das meninas adolescentes que tenham esse tipo de problema ou que ao menos tenham potencial para desenvolvê-lo, sequer se dão conta disso.

Desse modo, os transtornos alimentares se tornaram uma verdadeira "epidemia" no mundo de hoje. Atingindo principalmente adolescentes e adultos jovens, “os transtornos alimentares mexem com o físico e o emocional, deixando muitas pessoas deprimidas, com problemas convívio social e com a auto-estima praticamente nula”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional, Citen.

Conhecendo os transtornos
De um modo geral, o pensamento das pessoas portadoras dessas doenças se caracteriza por uma obsessão pela perfeição do corpo.

Essa busca obsessiva pela perfeição da boa forma acaba se manifestando de várias maneiras. Os mais tradicionais tipos de transtornos são a Anorexia e Bulimia nervosas, já bastante discutidos pela mídia inclusive sobre o foco do padrão de beleza desses tempos.

Segundo Ellen Simone Paiva, o fator comum entre os tantos transtornos alimentares existentes é a relação doentia com a comida. Além disso, estudos norte-americanos e europeus comprovam que os portadores de transtornos alimentares ao se olharem no espelho distorcem a auto-imagem a ponto de se sentem gordos mesmo estando com 38 kg.

O resultado é uma autodeterioração física e mental, que pode começar com sintomas leves como queda dos cabelos, por exemplo, até chegar a complicações cardiovasculares, renais e endócrinas graves, podendo levar a morte.

Confira os grupos que apresentam os maiores fatores de risco de contrair tais doenças:
- Meninas adolescentes e adultas jovens de classe média e média-alta;
- Meninas que aspiraram trabalhar em atividades que privilegiam e enfatizam o estado de magreza do corpo (atores, modelos, bailarinas e desportistas);
- Ex- gordas ou com excesso de peso que se tornam obsessivas por práticas freqüente de dietas;
- História familiar de transtorno obsessivo-compulsivo;
- Baixa auto-estima, perfeccionismo, insegurança no relacionamento social, dificuldade em identificar e expressar sentimentos;
-Preocupações e cautela em excesso, medo de mudanças, hipersensibilidade e gosto pela ordem;
-Instabilidade emocional grave e freqüente.
- Fácil desmotivação, extroversão exagerada, preocupação com modismos.

Especialistas afirmam que as adolescentes é o grupo mais atingido por essas doenças por não terem uma personalidade plenamente configurada. Muitas meninas relatam ter inveja de quem é mais magra e ainda contam não entender porque as magrelas ficam tristes e tem períodos de depressão. Elas acreditam que não há como uma pessoa magra ser infeliz.

Atenção para os principais sintomas dos transtornos alimentares:
-Preocupação excessiva com o peso;
-Representação alterada da forma corporal;
-Medo patológico de engordar;
-Não há vontade de sair de casa e se relacionar com outras pessoas;
-Pensamento voltado a questão da comida a maior parte do tempo;
-Preconceito contra pessoas mais gordas;
-Baixa auto-estima devido ao peso;
-Vontade de vomitar ou arrependimento absurdo por ter comido;
-Picos de compulsão alimentar freqüente, principalmente a noite e depois de alguma situação desagradável para a pessoa;
- Vergonha de comer em público. A menina passa a comer escondido;
-Adoração por dietas severas;
-Preocupação exagerada com alimentos naturais e uma certa loucura pelo entendimento de rótulos de alimentos. Muitas anoréxicas são verdadeiras profissionais de nutrição nesse sentido
- Sentimento de culpa ou depreciação por ter comido;
- Hiperatividade e exercício físico excessivo;
- Perda da menstruação;
- Excessiva sensibilidade ao frio;
- Mudanças no caráter (irritabilidade, tristeza, insônia, etc.;)
- Comer compulsivamente em forma ataques de fome e a escondidas;
- Preocupação constante em torno da comida e do peso;
- Condutas inapropriadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso, tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômitos auto-provocados;
- Manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado;
- Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes. Isso ocorre no caso das bulímicas, pela provocação de vômito, que é ácido e destrói a camada dentária;
- Mudanças no estado emocional, tais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para si mesma;

Onde estão as raízes dos transtornos alimentares?
“Muitos casos de transtornos alimentares não obedecem aos critérios diagnósticos das formas clássicas dessas doenças, mas já apresentam desvios da normalidade do hábito de comer”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva.

Além disso, algumas pacientes apresentam sintomas variados, o que causa dificuldades para que a equipe multidisciplinar de atendimento a esses pacientes (nutricionista, endocrinologista, psicóloga e nutróloga) faça uma distinção clara entre esses transtornos.

Ellen Simone Paiva ainda enfatiza a influência da mídia e a pressão que o padrão de beleza de hoje em dia exerce sobre muitas jovens e até adultas. “Essa preocupação constante com o peso pode ser muito prejudicial, especialmente, se levarmos em conta a fragilidade das crianças e a vulnerabilidade dos adolescentes que crescem compartilhando as dificuldades dos adultos, principalmente de suas mães, em manter um peso corporal adequado aos padrões sócio-culturais”, afirma Ellen Paiva.

Outro fator de extremo risco são os padrões comportamentais alimentares adotados por muitas mulheres. Normalmente elas acabam seguindo uma dieta com restrições extremas, o que propicia o aparecimento da compulsão alimentar e da purgação. “Muitos trabalhos científicos têm mostrado a maior incidência de transtornos alimentares entre meninas, após dietas muito restritas, revelando a grande influência destas dietas nos comportamentos alimentares anormais”, explica a endocrinologista.

Apesar das influências desses padrões culturais serem generalizadas, somente algumas mulheres desenvolvem os transtornos alimentares e isso provavelmente está ligado a outros fatores, por exemplo, a questão genética.

As pesquisas nessa área explicam as diferentes evoluções de cada grupo exposto ao risco e associam definitivamente esses transtornos alimentares à susceptibilidade genética.

“Essa explicação relaciona as influências comportamentais às predisposições genéticas. Por exemplo: uma pessoa com um determinado gene reage com desconforto e intolerância a uma dieta restritiva, rejeitando a continuidade da mesma por não se sentir bem. Outra, com um gene diferente, reage à mesma restrição dietética de modo favorável, com sensação de controle da situação e do peso corporal e com redução da ansiedade por se sentir socialmente adequada”, explica a endocrinologista.

Além disso, vale ressaltar que a incidência de transtornos alimentares nos homens, que sempre foi mais baixa do que a das mulheres, hoje aumenta assustadoramente. O Comer Compulsivo, por exemplo, já é um transtorno que acomete mais homens do que mulheres.

Dica
As pessoas que se sentirem ameaçadas com a comida ou que possuam algum dos sintomas especificados na matéria devem o quanto antes procurara a ajuda de um especialista, que pode ser um nutrólogo, endocrinologista ou psicólogo.

CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional
Endereço: Rua Vergueiro, 2564.
Conjuntos 63 e 64
Vila Mariana
São Paulo-SP
CEP: 04102-000
Atendimento: De segunda a sexta.
Horário: 08h30min às 18h30min horas.
Telefone: (11) 5579 1561/5904 3273

domingo, 25 de maio de 2008

Etanol muda o cenário do mercado automobilístico


Visto, a longo prazo, como uma solução para o aumento dos preços e a escassez do petróleo, o etanol é uma fonte de energia renovável que vem crescendo em popularidade por todo o mundo. Causando impacto na economia de países que aderem o seu uso, o mercado automobilístico é o que mais sente suas conseqüências.


Com o etanol, muitas mudanças vêm sendo sentidas no comércio de automóveis do Brasil, o principal produtor mundial do biocombustível. A diminuição na venda da gasolina no mercado interno e o significativo aumento na produção de carros flex – que funcionam com gasolina e álcool - são as principais alterações percebidas.


O crescimento do mercado de carros biocombustíveis mostra-se presente no Brasil e é uma tendência mundial. No País, foram comercializados 388.380 veículos de passeio e comerciais leves com a tecnologia flex somente no primeiro trimestre de 2008, o que representa 82,8% nas vendas de automóveis nesse mesmo período, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).


''Quanto ao mercado automobilístico, poderemos ver mudanças grandes no ranking das montadoras, porque aquelas que não desenvolverem motores para combustíveis alternativos provavelmente perderão mercado", constata Fernando Daier, economista do Banco Cruzeiro do Sul.


Apesar dos constantes ataques mundiais sofridos pelo etanol, a tecnologia vem atraindo interesse de diversos investidores internacionais, que têm como objetivo adquirir e tirar proveito do "know-how" brasileiro. A chanceler alemã, Angela Merkel, em sua recente passagem pelo País comentou sobre a possibilidade de ter carros movidos a etanol na Alemanha. A General Motors conta com uma equipe de nove engenheiros brasileiros em sua matriz, nos Estados Unidos, trabalhando no aperfeiçoamento dos veículos "flex". Enquanto isso, França e Suécia já produzem carros com motores importados da filial carioca PSA Peugeot Citroën.


Entretanto, engana-se quem pensa que o aumento do preço do petróleo possa forçar uma queda no valor do etanol. "Os constantes aumentos do petróleo podem elevar o preço do etanol, uma vez que petróleo caro força as economias a buscarem outras fontes de energia, gerando aumento de demanda por etanol e, conseqüentemente, elevação de preços. É uma pura questão de oferta e procura. Quanto mais rápido e maior for o aumento do petróleo maior será também o crescimento do mercado de etanol", desmisitifica Daier.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Vai viajar? Então confira uma listinha do que levar (só para mulheres)

Vai viajar no feriado?

Para ajudar você na difícil tarefa de arrumar as malas sem esquecer ou deixar nada de fora, elaborei uma lista com tudo (isso mesmo, tudo) que você deve levar, desde escova de dentes, passando por carregador de celular, até chegar nas meias e calcinhas.

O ideal é que a pessoa opte por malas de rodinhas, para que as roupas caibam direitinho e não fiquem tão emboladas. Caso você opte por não levar frasqueira, coloque na bolsa uma calcinha, um casaco, uma blusinha, a escova de dentes e um absorvente.

Não esqueça de que você não pode pensar nas roupas como peças separadas, mas sempre em conjuntos. Exemplo: Blusa X com saia Y, camiseta Y com calça X e assim por diante.
É lógico que você pode complementar essa listinha com seus próprios itens. O importante aqui é deixar tudo com a sua cara para que, ao chegar em seu destino, não haja choro nem arrependimento do tipo: “ai, deveria ter trazido aquele sapato”.


Prontinho. Agora é só ler, complementar e imprimir esta lista.

- Escova de dente
- Pasta de dente
- Fio dental
- Antiséptico bucal
- Desodorante
- Perfume
- Shampoo
- Condicionador
- Sabonete para corpo, sabonete para rosto e sabonete para higiene íntima
- Leave-in /reparador de pontas / fluido anti-frizz
- Pente e escova de cabelos
- Secador e escova própria para secar os cabelos (caso dê para levar)
- Creme hidratante para o corpo
- Hidratante labial
- Filtro solar para o corpo, para o rosto e para o cabelo
- Antiséptico e bandaid (caso aconteça de você fazer alguns machucadinhos)
- Absorvente (mesmo que não esteja nem perto daqueles dias)
- Pijama
- Calcinha
- Sutiã
- Meia
- Polaina (caso você faça um estilo mais moderninho e viajar para o frio)
- Cachecol (apenas se for viajar para lugares de temperatura mais baixa)
- Tênis
- Sandália, sapato ou bota (mais chique)
- Rasteirinha, sapatilha ou bota confortável (mais casual)
- Biquínis
- Saia básica
- Vestido básico (tente optar pelo vestido OU pela saia)
- Short (básico ou um mais clássico)
- Regatas camisetinhas e blusinhas básicas em geral
- Blusa para festa
- Vestido de festa (caso seja sua preferência)
- Calça jeans básica (ou do tecido que você mais usar)
- Calça ou saia para festa
- Casaquinhos ou jaquetas para o frio (pelo menos dois, um para passar o dia e outro para sair a noite)
- Casacão comprido (não pode faltar caso você viaje para um lugar mais frio)
- Bolsa (melhor levar a que você estiver na mão e outra menor, para eventuais baladas ou saídas a noite)
- Acessórios (brincos, pulseiras, colares, anéis e elásticos, presilhas e fivelinhas para os cabelos)
- Maquiagem (corretivo, base, pó, lápis, rímel, blush, gloss/batom são essenciais, além de, é claro, a maquiagem bronzant)
- Pinça, cortador de unha, lixa, lâmina para tirar os pêlos ou folhas com cera próprias para depilação e tesoura (você pode precisar)
- Carregador de celular
- Saquinhos para roupas sujas
- Um livro (sempre bom ter em mãos)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Crescimento do mercado imobiliário no Brasil preocupa economistas

O Brasil hoje assiste a uma expansão do seu mercado imobiliário sem precedentes e as conseqüências desse cenário ainda nebuloso já preocupam especialistas. Diante da recente crise norte-americana, que teve como principal motivo o avanço na concessão de créditos imobiliários de alto risco e sem controle fiscal, o setor de imóveis no Brasil está recebendo mais olhares e também mais especulações.

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o financiamento imobiliário teve um aumento de 500% nos últimos oito anos. Apesar disso, a concessão de créditos imobiliários em relação ao PIB do país ainda é muito baixa, ficando em cerca de 2%. Para base de comparação, até o ano passado nos EUA, por exemplo, que tem a sua pior crise econômica desde a quebra da Bolsa de New York, em 1929, a concessão de créditos de imóveis atingia cerca de 70% do PIB norte-americano.

Mesmo assim, é impossível negar o poder de decisão de um setor que cresce mais de 500% no período de oito anos. “Quem deve ficar atento com o crescimento do mercado imobiliário no Brasil são os bancos que estão financiando esse crescimento”, acredita o especialista Fernando José Daier, economista do Banco Cruzeiro do Sul.

De acordo com o economista, aqui no Brasil existe uma demanda reprimida para aquisição da casa própria. “Infelizmente o Brasil se preocupou pouco com essa questão e a facilidade do crédito e o alongamento dos prazos de financiamento está fazendo com que as pessoas tomem empréstimos sem a devida avaliação e cautela”, opina Fernando Daier.

Com essa reflexão, fica a pergunta central de todo o problema que isso pode gerar: Será que a economia brasileira ja se encontra num grau de maturidade e crescimento suficientemente bom o bastante para garantir empregos pelo mesmo prazo dessas dívidas?

“Outra questão que preocupa muito e ajuda a construir a complexidade que envolve o setor de imóveis são os juros. Ninguém sabe como ficarão os juros daqui pra frente. E, além disso, para completar, há a inflação, que está começando a dar sinais de subida”, ressalta o economista. Ainda segundo Fernando Daier, não se pode esquecer que temos ainda a segunda maior taxa de juros do mundo, só perdendo para a Turquia.

Antigamente, o mercado imobiliário no país ainda era visto como um “business” certeiro, garantido e promissor. Mas isso era porque a expansão era recente e, portanto, limitada às classes média e alta, pois absorviam a maior parte do crédito disponível. Agora esse cenário mudou. Com a entrada das classes média baixa e baixa devido às facilidades de financiamento, os economistas mais atentos começaram a enxergar o mercado imobiliário com mais cautela.

“O perigo é a dívida. Quando as classes médias e baixa se endividam e a economia não possibilita oportunidades de renda, todo o sistema econômico acaba sofrendo e, com ele, todo o país”, alerta Daier, que completa: “Por esse motivo acho que é importante se preocupar com todo esse crescimento do mercado mobiliário brasileiro. Isso sem falar no mercado de automóveis. Um veículo sequer não dura o prazo que hoje estamos encontrando nos financiamentos. Mas isso é uma outra longa história”, conclui o economista.

domingo, 18 de maio de 2008

Dicas para evitar dores no corpo em viagens longas

Muitas pessoas se valem dos feriados para fazer uma viagem e esquecer da rotina do dia-a-dia. Às vezes a viagem acaba sendo mais longa do esperado. Quem mora na Grande São Paulo e quer ir à praia sabe como é: percorrer uma distância que normalmente duraria uma hora pode demorar mais de quatro horas por causa do congestionamento. Durante viagens longas, é comum aparecerem dores nas costas, no pescoço e nas pernas.

Osny Orselli é engenheiro de Segurança no Trabalho e especialista em prevenção das LER/DORT (Lesões por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, respectivamente). Segundo ele, alguns pequenos cuidados como: esticar a perna e movimentar a cabeça de forma circular podem aliviar as dores adquiridas durante o percurso.

Para quem viaja de carro, o especialista orienta que sejam feitas paradas a cada 1 hora. Além disso, beber muita água durante o percurso ajuda no aumento da qualidade de vida. “Parar dez minutos não irá prejudicar o seu feriado prolongado e ainda irá amenizar as dores no corpo no fim da viagem. Melhor perder 10 minutos, do que perder o feriado”, reforça.

Para quem viaja de avião e ônibus, a solução é circular pelos corredores. “Tem que se mexer como um gato, espreguiçar, bocejar e alongar as costas e as pernas. Tal medida deve ser tomada em intervalos de tempo regulares”, afirma Osny.

A falta de circulação no sangue pode levar o passageiro até mesmo a desenvolver problemas mais graves. Fazer alongamentos antes, durante e depois da viagem é sempre bem vindo.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Dados curiosos sobre o desperdício de água no país

Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), 40% da água retirada no país é desperdiçada. São retirados dos rios e do subsolo no Brasil 840 mil litros de água a cada segundo. Ao dividir esse número pela população de 188,7 milhões de brasileiros, chega-se à conclusão de que cada habitante consumiria, em média, 384 litros por dia.

Quando se leva em conta o consumo efetivo, no entanto, o valor é bem menor. Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2006, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o gasto médio diário do brasileiro cai para 185 litros. Parte da diferença (199 litros) foi utilizada na agricultura, na pecuária, na indústria, mas a maior parte, em torno de 150 litros, foi desperdiçada.

Confira alguns índices detalhados pela ANA

- Somente na irrigação do processo de produção de alimentos, o desperdício chega a 50%. O problema é que a maior parte dos produtores rurais utiliza a pulverização aérea, no qual boa parte da água é carregada pelo vento ou evapora, em vez de recorrer ao sistema de gotejamento, que despeja gotas diretamente na raiz nas plantas.

- Nas cidades. Segundo ele, redes malconservadas são responsáveis por perdas de 40% na distribuição de água.

- De cada cem litros que as companhias captam, somente 60, em média, chegam à casa das pessoas.

- O ideal seriam perdas em torno de 20%, padrão aceito internacionalmente. Há cidades em que o desperdício chega a 80%. Isso ocorre principalmente porque as companhias desrespeitam as normas técnicas.

- O grande problema está no consumo invisível de água, como a agricultura. Dos 840 mil litros retirados dos mananciais brasileiros por segundo, 69% vão para a irrigação, contra 11% para o consumo urbano, 11% para o consumo animal, 7% utilizados pelas indústrias e 2% pela população rural.

- Alguns alimentos exigem mais água do que outros. Uma tonelada de açúcar, por exemplo, consome oito vezes mais água do que a produção de a mesma quantidade de trigo.

- A produção de um simples hambúrguer consome cerca de 11 mil litros de água – mais ou menos a mesma quantidade disponível para cada 500 habitantes de bairros urbanos degradados que não possuem água canalizada em casa.

De arrepiar, não? Desliguem a torneira, pessoal!

Hipismo é esporte caro, mas cada vez mais ganha novos praticantes


Cavaleiros imponentes, bem trajados, cavalos muito bem cuidados e tratados, hípicas com ótimas infra-estruturas, eventos contando com a participação e presença de pessoas com melhores condições financeiras e etc.


Com o estereotipo de ser um “esporte da elite”, a atividade esportiva exige investimento para ter acesso a aulas e locais de prática. Porém, ainda sim, está ao alcance de muitas pessoas.

Apenas para poder praticar quatro aulas de hipismo é necessário gastar aproximadamente R$650. “O pacote de uma aula por semana, com sela e toda infra-estrutura fornecidas por nós, sai por R$150 mensais” , diz Aluísio Faria (34), cavaleiro e administrador do Centro Eqüestre de São Bernardo, que atualmente conta com aproximadamente 120 alunos e 60 proprietários de cavalos.


Parcela desse dinheiro é gasta com as roupas necessárias para essa prática esportiva. “Todo esporte tem sua própria indumentária e com o hipismo não é diferente. Sendo assim, são necessários bota especial, capacete, camisa, casaca ou colete e calça. O valor médio que uma pessoa irá gastar será de R$500”, constata Faria.


Já algumas pessoas preferem ter seu próprio cavalo a fim de construir um laço afetivo mais intenso com o animal e, desse modo, conseguir desempenhar funções mais complexas no hipismo. “Os preços variam, mas você pode achar uma boa montaria por R$5.000, em média, dependendo da idade e habilidades do animal”, afirma Clóvis Spinelli (45), instrutor. Para mantê-lo em um local adequado, onde receberá todo o tratamento necessário, como no Centro Eqüestre de SBC, o custo é de R$792 mensais.

Etanol põe Brasil à frente na corrida por combustíveis sustentáveis


O crescente aumento nos preços dos barris de petróleo, sobretudo nos EUA, seu maior consumidor, e a degradação do meio ambiente fomentam ainda mais o uso de formas de energia sustentáveis e menos poluentes, como é o caso do etanol. O Brasil é o principal produtor mundial desse combustível e o país que detém o maior “know-how” sobre essa recente fonte de energia desenvolvida.

Desde 1975, com a implantação do Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool), o governo brasileiro está um passo a frente na produção e distribuição desse novo biocombustível. “Não se pode dizer que o etanol é o combustível do futuro, porém podemos afirmar que como combustível, o etanol está com o futuro garantido. Com os atuais níveis de preço do petróleo, a demanda e as pesquisas com o etanol cresceram muito rapidamente”, afirma Fernando Daier, economista do Banco Cruzeiro do Sul.

“Como o Brasil é um país de dimensões continentais e cultiváveis creio que seremos uma das potências energéticas do mundo a médio prazo. No curto prazo, vejo o país se preparando para a grande demanda mundial que, a meu ver, ainda está por vir. A longo prazo, é difícil fazer prognósticos porque outras nações também estão pesquisando novas fontes de energia”, diz Daier.

O custo de sua produção é outro fator predominante nas discussões sobre sua fabricação pelo mundo, pois as constantes alterações nos preços dos combustíveis vêm prejudicando economias por todo o globo. Incentivos fiscais para a produção do combustível, como os dados em algumas regiões dos EUA, fizeram surgir o temor de que a produção de alimentos cederia espaço para o etanol.

O preço do barril de petróleo vem batendo recorde atrás de recorde. A projeção da Agência de Informação de Energia dos Estados Unidos (EIA) é de que a média do preço do barril seja de US$110, em 2008. Esses aumentos, na maioria das vezes, são repassados para o mercado em geral e, conseqüentemente, ao consumidor.

Em entrevista concedida à TV Cultura, no Palácio do Planalto, o presidente Lula negou que o recente reajuste nos preços dos combustíveis possa influir na economia brasileira. “Não vai alimentar a inflação porque nós fizemos um jogo combinado, ou seja, na medida em que nós fizemos o reajuste da gasolina e o reajuste do óleo diesel para a Petrobrás, ao mesmo tempo nós reduzimos a alíquota da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para permitir que o aumento não chegasse ao consumidor”, disse o presidente.

Apesar da afirmação do presidente de que esse aumento não chegará aos bolsos dos consumidores, economistas e especialistas seguem com um pé atrás em relação à declaração de Lula. “Não há como aumento de preços de combustíveis não gerar inflação. O reflexo, às vezes, não é imediato, mas em um segundo instante impacta toda cadeia produtiva através do aumento de preços dos derivados”, constata Daier.

O Brasil detém, sim, todas as condições necessárias para ditar as regras do jogo em relação ao etanol, em uma escala mundial. Mas ainda é preciso determinar algumas estratégias para difundir esse mercado por todo o mundo e assim disseminar a influência brasileira em relação ao bem que faz o capitalismo funcionar a todo vapor, os combustíveis.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Animais prevêem catástrofes naturais

Ainda não existem estudos conclusivos que comprovem que os animais possam prever e se proteger das catástrofes, mas existem muitos relatos de comportamentos atípicos nos bichinhos antes de um terremoto, um furacão ou um maremoto.

Os tubarões, por exemplo, podem seu um grande alarme sísmico. A pesquisadora britânica Lauren Smith realizou uma série de experimentos no Centro Hiperbárico Nacional em Aberdeen, na Escócia, e trouxe à tona uma surpreendente revelação: os tubarões acusam em seus corpos mínimas mudanças na pressão atmosférica, mudanças que são, por sua vez, os sinais da natureza sobre eventuais furacões e terremotos. Após perceberem essas mudanças eles migram para áreas distantes e só voltam depois de semanas, quando já se sentem seguros.

Os elefantes também possuem capacidades especiais, cientistas diagnosticaram que eles usam o infra-som. Tipo de som que transmite vibrações por ar e por terra, permitindo aos grandalhões um raio de alcance de 16 quilômetros. Isso permite que horas antes de um maremoto, eles fujam para lugares altos.

E não para por aí, cobras e roedores fogem e se protegem cindo horas antes de furacão. Ursos que estavam hibernando, acordam e fogem. Muitos geólogos afirmam que, antes desses fenômenos alguns avisos são emitidos, seja uma vibração, a liberação de eletricidade ou de gases. Alguns animais poderiam então “ler” estes sinais e tomar precauções.

Como a vida de uma animal é relativamente curta, não permitindo que experimentem muitas catástrofes durante a vida, ainda há uma questão sem respostas. Eles percebem antes, mas como saber o que fazer para se proteger? Afinal, num tsunami devemos fugir para lugares altos, mas em terremotos ou furacões essa não é a melhor opção.

É possível, ainda que nós também tivéssemos essa capacidade no passado e que ela tenha ficado perdida em algum lugar, quando deixou de ser essencial para nossa sobrevivência. Já que, uma possível resposta para a pergunta do parágrafo anterior, vem da teoria darwiniana da evolução.
Supomos que, antes de uma catástrofe um grupo de animais tenha fugido ou procurado abrigo e outro não. Os que fugiram sobreviveram, os que ficaram foram dizimados. Isso deixaria uma mensagem genética no DNA para alertar as próximas gerações, uma espécie de alarme que diz: PERIGO.

Fontes: Galileu e Istoé

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Álcool ou gasolina? Depende...Onde você mora?

Achou estranho?
Então espere.

Na verdade, foi descoberto que o combustível mais vantajoso para seu carro depende do Estado onde você mora. Essas informações são embasadas numa pesquisa realizada mensalmente pelo Ticket Car, produto de gestão de despesas de veículos da Ticket, que faz uma conta básica para saber qual é o combustível mais vantajoso para a economia do seu bolso e para o desepenho do seu veículo.

De acordo com Marcelo Nogueira, gerente de Negócios Especialista do Ticket Car, o crescente gasto com combustíveis anda preocupando muitas pessoas. “É preciso tomar cuidado, pois apesar de mais barato, a autonomia do veículo com o álcool é em média 30% menor. Assim, para ser vantajosa a sua utilização, o preço do litro também precisa ser 30% menor”, informa o executivo.

A pesquisa da Ticket Car mostrou em quais Estados é mais vantajosa a utilização do álcool e onde vale mais a pena abastecer com a gasolina. São Paulo continua sendo o Estado onde a relação entre os dois combustíveis é mais favorável ao derivado da cana de açúcar, com uma diferença de 46% entre os dois. Para se chegar a essa conclusão, profissionais do Ticket Car verificam junto aos mais de oito mil postos credenciados à sua rede, os preços médios dos dois combustíveis em cada um dos 27 Estados brasileiros.

Para saber qual o combustível mais vantajoso em determinado Estado, vale conferir uma tabela com os dados da pesquisa.

Mais informações:
www.ticket.com.br/ticketcar

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Hidrate sua pele com injeção!

Engraçado, não?

Quem tem medo de injeção terá que ficar fora dessa, me desculpe. Isso porque o hidratante injetável é a mais nova aposta dos dermatologistas modernos.

Fala sério, não há nada mais chato do que ficar passando creme hidratante diariamente no rosto, nas mãos, no colo e no pescoço, não é mesmo? É uma rotina muito chata: temos que separar alguns minutinhos, lavar bem as mãos, limpar bem as partes que vão receber o produto para que ele possa ser mais bem absorvido, tomar cuidado para não ficar passando a mão depois de aplicá-lo e, por fim, torcer para que o hidratante seja realmente eficaz. Temos que fazer isso todo santo dia. Tudo em nome da beleza e da saúde da nossa pele.

Agora, se você se identificou com a descrição acima, atenção: seus problemas acabaram. Chegou a solução que vai transformar a sua rotina de beleza. E, caso você nunca tenha pensado em passar um hidratante no rosto, crie vergonha na cara e preste atenção nessa super novidade.

Não, não, não é nenhum produto tabajara. Muito pelo contrário. Cientistas suecos descobriram o que estão chamando por aí de hidratante injetável, o Restylane Vital, da marca suíça Q-Med. A novidade chegou aqui no Brasil este ano, com aval da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) e já tem aprovação há dois anos no mercado europeu.

“Trata-se de um produto a base de acido hialurônico, o mesmo produto usado para preencher rugas e sulcos, porém mais fluido e com partículas menores”, explica o cosmiatra Jardis Volpe.

Ainda segundo o especialista, por possuir essas características, ele o Vital é ideal para aplicações bem superficiais, a quatro milímetros da pele. “Na verdade o ácido hialurônico é um açúcar constituinte da pele com capacidade de atrair água ao seu redor, por isso sua eficácia em hidratar a pele é sempre garantida. O estímulo da renovação celular acaba retardando o envelhecimento”, afirma Jardis.

O ácido hialurônico do hidratante injetável é sintético, mas é basicamente o mesmo ácido natural da pele. Essa semelhança faz com que ele não seja rejeitado e ainda com uma vantagem: como ele não é natural, ele não é metabolizado imediatamente e acaba ficando por mais tempo no organismo.

Para aplicar o hidratante injetável na pele, só mesmo com a ajuda de um profissional super gabaritado. “O produto é aplicado ponto a ponto com uma agulha bem fina, aproximadamente da espessura de um fio de cabelo, a quatro milímetros da pele, e pode ser usado no rosto, pescoço, colo e mãos”, detalha Jardis Volpe.

De acordo com o cosmiatra, depois de aplicado o Vital, a pele não fica vermelha e nem inchada, porém podem aparecer alguns pontos roxos que desaparecem no período de cinco a sete dias.

Além disso, quem tem medo de agulhas, já pode relaxar. “Usamos um anestésico tópico meia hora antes da aplicação e a picada acaba parecendo uma picada leve de formiga. A aplicação leva cerca de 20 minutos, cada sessão”, explica Jardis.

Qual a vantagem do hidratante injetável em comparação aos comuns?
“O hidratante injetável é um complemento no que se refere a hidratação e tem uma vantagem de melhorar a qualidade da pele, deixando-a aveludada e preenchida. Além disso, o resultado pode durar até cerca de um ano e aos poucos o produto vai sendo degradado na pele”, responde o especialista.

De qualquer maneira, como o processo de aplicação do hidratante injetável é considerado um tratamento, ele deve ser administrado com bastante cautela. “As aplicações devem ser feitas em três sessões, com intervalos mensais. Esse tratamento custa em média R$600,00 por sessão”, conta Jardis

Além disso, é necessário ficar atento às contra-indicações. “O hidratante injetável não é recomendado para quem de doenças de pele no local da aplicação e nem para gestantes”, alerta Jardis.

Segundo o especialista, esse tratamento é indicado somente para mulheres a partir dos 35 anos. “Nessa fase a renovação celular reduz cerca de 20% e, por isso, deve-se potencializar a hidratação para retardar o envelhecimento da pele”, explica Jardis, que também afirma que a água é essencial nesse processo de hidratação “visto que ela acelera a renovação e a descamação da pele, o que ocorre a cada 28 dias”.

As mais novinhas (com menos de 35 anos) deverão esperar um pouco para usufruir desse “quase presente divino”. “Realmente não há indicações desse tratamento para esses casos”, conta Jardis

Ainda segundo Jardis, esse é apenas um tratamento inovador e isso não quer dizer que agora existirá uma tendência de se injetar cremes no corpo. “Não acredito nisso. Porém, deve-se ressaltar que a partir de uma certa idade os cremes já não são eficientes para conter e corrigir o processo de envelhecimento, sendo necessárias para isso técnicas combinadas para rejuvenescer, tais como laser, peelings, hidratação injetável, botox e outras”, explica o especialista.

Ainda não há estudos que comparam o hidratante injetável com os hidratantes em cremes, porém, segundo Jardis, o Vital promove uma melhora na textura e no aspecto de profundidade do rosto, deixando a pele mais ´cheinha´, o que nenhum creme faz.

Apesar de todas essas regalias que o hidratante injetável pode oferecer a você, deve-se desmistificar alguns equívocos muito comuns. Atenção:
- O hidratante injetável não substitui o uso de filtro solar por não conter proteção contra a radiação UV.
- Ele não atenua as rugas de expressão e somente previne o aparecimento das marcas do tempo.
- A aplicação do hidratante injetável não vai anular outros cuidados essenciais que se deve ter com a pele. “Ele é apenas uma das etapas, sendo necessário também o uso de cremes nutritivos, protetor solar e de outros tratamentos específicos para cada problema de pele”, alerta Jardis.
- Depois de aplicado o Vital, pode-se ter cuidados normais com a pele (limpeza, esfoliação, demaquilante, maquiagem e etc). “A rotina e a vida da pessoa ficam as mesmas, usando os mesmos produtos que já está habituado”, finaliza o cosmiatra.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Chocolate pode ajudar na hora da dieta


Cientistas do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca, descobriram que o chocolate pode emagrecer dependendo da quantidade de cacau contido no produto. Quanto mais cacau, maior a sensação de saciedade.

O estudo que comprovou esse efeito foi liderado pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup e publicado na revista cientifica International Journal of Obesity. Para se chegar a essa conclusão, os médicos montaram dois grupos de pessoas. Um comeria chocolate amargo (maior concentração de cacau) e o outro, chocolate ao leite. Os que consumiram o chocolate amargo se sentiram mais saciados durante o dia. Com isso, diminuíram em 15% a quantidade de calorias consumidas. Isso equivale mais ou menos a 300 calorias.

A noticia é boa, principalmente para aquelas pessoas que adoram chocolate. Mas para que o chocolate tenha o efeito desejado o consumo deve ser moderado. O ideal seriam 30 gramas por dia, o equivalente a uma barra de chocolate pequena ou dois bombons.

domingo, 4 de maio de 2008

Hipismo é esporte caro, mas cada vez mais ganha novos praticantes

Com o esteriótipo de ser um "esporte de elite", praticar a modalidade exige investimento, sim!

Cavaleiros imponentes, bem trajados, cavalos muito bem cuidados e tratados, hípicas com ótimas infra-estruturas, eventos contando com a participação e presença de pessoas com melhores condições financeiras e etc.

Com o estereotipo de ser um “esporte da elite”, a atividade esportiva exige investimento para ter acesso a aulas e locais de prática. Porém, ainda sim, está ao alcance de muitas pessoas.
Apenas para poder praticar quatro aulas de hipismo é necessário gastar aproximadamente R$650.

“O pacote de uma aula por semana, com sela e toda infra-estrutura fornecidas por nós, sai por R$150 mensais” , diz Aluísio Faria (34), cavaleiro e administrador do Centro Eqüestre de São Bernardo, que atualmente conta com aproximadamente 120 alunos e 60 proprietários de cavalos.

Parcela desse dinheiro é gasta com as roupas necessárias para essa prática esportiva. “Todo esporte tem sua própria indumentária e com o hipismo não é diferente. Sendo assim, são necessários bota especial, capacete, camisa, casaca ou colete e calça. O valor médio que uma pessoa irá gastar será de R$500”, constata Faria.

Já algumas pessoas preferem ter seu próprio cavalo a fim de construir um laço afetivo mais intenso com o animal e, desse modo, conseguir desempenhar funções mais complexas no hipismo. “Os preços variam, mas você pode achar uma boa montaria por R$5.000, em média, dependendo da idade e habilidades do animal”, afirma Clóvis Spinelli (45), instrutor. Para mantê-lo em um local adequado, onde receberá todo o tratamento necessário, como no Centro Eqüestre de SBC, o custo é de R$792 mensais.

E aí, topa praticar hipismo? Quem faz garante que vale a pena.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Japoneses e globalização contribuíram para a formação do judô brasileiro

O judô brasileiro tem suas bases no estilo clássico japonês, devido à imigração japonesa ocorrida no início do século. Thiago Camilo é o principal representante desse estilo. Outra escola muito importante é a do Leste Europeu, que conta com um judô de força, com muitas pegadas de perna.

Com a globalização e o crescimento do esporte, o intercâmbio entre os atletas de diversas partes do mundo se intensificou. “O judô tem fortes características da escola clássica nipônica. Agora com esse intercâmbio, os judocas brasileiros estão começando a incorporar elementos do judô europeu. Vários atletas de outros países vêm treinar com a gente, assim como nossos atletas também vão adquirir diferentes experiências em outros lugares do mundo”, afirma o mestre Bacellar.

De acordo com o treinador Elton Fiebig, o judô do Brasil conquistou esse status de uma das potências mundiais graças à facilidade dos nossos atletas de se adaptar a vários estilos. “O atleta que domina as técnicas das escolas japonesas e européias pode ter vantagem sobre o seu oponente. Essa mescla só tem a acrescentar no desenvolvimento do nosso judô”, ressalta o professor.

“Temos um grande reconhecimento fora do país e, com certeza, está entre os cinco melhores do mundo. Tenho uma grande expectativa que essa seja a Olimpíada do judô brasileiro, com a conquista de várias medalhas. Nosso segredo é não esquecer, nunca, a filosofia do judô, pois aliada à técnica e aos treinamentos, é a grande receita para o sucesso”, acredita o medalhista olímpico Carlos Honorato.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Futebol feminino no país cresce e supera preconceitos

E além de tudo, o futebol serve como dica para quem quer queimar calorias de um modo bem brasileiro.

Você já parou para pensar por que os homens são tão vidrados em futebol?

E já experimentou bater uma bolinha?

Não é de hoje que as mulheres estão entrando no mundo do futebol. Aqui no Brasil, o país oficial do esporte, o futebol feminino não ganha o reconhecimento e o apoio que merece. As equipes profissionais sofrem com falta de patrocinadores, os baixos salários e o descaso da CFB (Confederação Brasileira de Futebol). A boa notícia é que esse panorama está mudando. Aos poucos e graças ao desempenho e à força de vontade da nossa seleção nacional feminina de futebol, a coisa parece que vai andar, ainda que seja aos poucos.

A conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas pelas meninas brasileiras, em 2004, e o triunfo nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, neste ano, deram mais visibilidade à evolução do esporte no Brasil e mostraram que o sexo feminino está com tudo, inclusive quando o assunto é futebol. Pois é, aquela historia de que futebol é coisa de macho já era mesmo!

As gêmeas Michelly e Kelly Mani Santos são uma prova disso. Com 21 anos, nasceram no sul, já jogaram em Marília, onde foram vistas pelo atual técnico, Luiz Carlos Campeoto, e hoje jogam profissionalmente no time de São Bernardo Campo, em São Paulo. Altas, lindas, louras, em boa forma e bastante vaidosas, elas contam que já viram muito preconceito em relação à entrada das mulheres no futebol e que hoje já nem ligam mais para isso.

“Acho que o preconceito ainda é, infelizmente, um dos principais motivos de o futebol feminino não ter status aqui no Brasil. Se a gente deixar se levar por ele, não vamos a nenhum lugar. Sempre vai existir preconceito, não só no futebol. As mulheres precisam aprender a valorizar esse esporte para poderem ser respeitadas pelo sexo oposto”, diz Kelly.

Sobre a questão da feminilidade, a dupla também se mostrou bem resolvida. “Independentemente do esporte que praticamos, não deixamos de ser mulheres. Somos tão vaidosas como qualquer outra menina. Passamos brilho, um batonzinho, penteamos o cabelo e nos produzimos muito. Isso prevalece na gente. Apesar de a modalidade feminina ser discriminada, temos que incentivar a beleza da mulher também no futebol brasileiro. Muita gente ainda não descobriu isso. É outra coisa que está faltando para o nosso país”, afirma Kelly, cheia de convicção e com aprovação total da irmã.

Você não precisa ser uma profissional como elas, nem ter tanto dom para a coisa. O futebol é um esporte como todos os outros, onde é preciso aprimorar as técnicas e aprender, dia após dia, como agir melhor. Foi por isso, pensando em ajudar as mulheres que se diziam incapazes de jogar bola, que muitas escolinhas de futebol começaram a trabalhar especificamente com o sexo feminino.

A duração dos treinos de amadores varia bastante, mas costumam ter de 1h a 1h40. Durante os treinos, elas correm para lá e para cá, têm verdadeiras aulas de alongamento e postura, trabalham muito a coordenação motora, o equilíbrio e a postura. Além disso, fortalecem bastante os membros inferiores. Todas as meninas do time de SBC, por exemplo, tinham a perna superdurinha, que dava uma sustentação para o bumbum.

“A mudança que minha perna sofreu com o futebol foi muito grande. A gente fica com os músculos da coxa superdurinhos e isso é muito bom”, diz Michelly Burgarelli, outra jogadora do time, que ainda aproveitou para fazer um alerta: “Mas claro que também é preciso ter uma preocupação com a alimentação. Não me coloco numa camisa de força, mas não gosto de comer muitas besteiras. Tento me controlar um pouco”, conta.

Além de tudo isso, o futebol é uma atividade aeróbia capaz de enxugar mesmo as gordurinhas. É como se fosse uma brincadeira, as meninas correm muito, suam bastante, exercitam os músculos, ganham resistência física e fôlego, emagrecem, secam a barriguinha, ficam a cada dia que passa mais saudáveis e mais dispostas e, de quebra, ainda batem um bolão de fazer inveja a muitos homens.

Outro benefício é a motivação que uma mulher pode dar à outra. É diferente de você estar malhando, correndo ou pedalando sozinha. No futebol, você joga em equipe, tem que dar o melhor de si para o bem do time. Desse modo, é muito mais fácil ficar em forma sem penar tanto. A mulher acaba nem percebendo, pois ela torce para fazer mais, o melhor e o mais bonito possível.

Pois é, parece que o futebol é a solução perfeita para dizer sim aos exercícios. Uma recente pesquisa concluiu que mais de 40% os brasileiros não praticam atividade física. Agora não tem desculpas. Se você é a típica preguiçosa, que odeia se exercitar e vive elaborando mil motivos para faltar nas aulas da academia, talvez o futebol seja a solução perfeita para levantar você e sua auto-estima. Três dias por semana já são suficientes e certamente lhe garantirão um corpo invejável. Pense no assunto.

Você pode perder uns quilinhos utilizando ilusão de óptica

Você já deve ter percebido que algumas roupas te deixam mais gordo(a) e outras mais magro(a). Isso acontece por que nosso cérebro tende a interpretar o que vê, e muitas vezes, nos engana.

O preto, por exemplo, absorve todas as cores de luz, dando a impressão de que as coisas são menores, é por isso você fica mais magra naquele seu pretinho básico. Já o branco faz exatamente o contrário, reflete todas as cores expandindo aquilo que vemos e te deixando bem mais gordinho.

“Estampas floridas ou redondas também enganam. Elas dão a impressão de que as formas envolta mantêm o padrão das estampas, te deixando mais redondo também“, explica o físico Fabio Fernandes.

As listras também nos enganam, o cérebro tende a dar continuidade as elas. Por isso, se elas forem horizontais te deixarão mais largo e baixo, se forem verticais você ficará mais alto e esbelto.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

China desponta como possível sucessora da economia norte-americana


Com o cenário econômico extremamente controverso, no qual a principal potência, os EUA, passa por uma de suas piores crise, outras economias despontam no âmbito mundial. Brasil, China, Índia e Rússia (BRIC) formam o conjunto dos quatro principais países emergentes do mundo, que podem se tornar uma força na economia mundial. O termo foi criado em 2001, pelo analista econômico Jim O’neill, do banco de investimento americano Goldman Sachs.


"A economia norte-americana entrou em uma grande recessão e ainda não sabemos seus prováveis reflexos. O mundo deve enfrentar uma desaceleração econômica, mas a força de outros mercados emergentes, como dos BRICs, pode amenizar esses efeitos causados", constata Hugo Penteado economista chefe e estrategista de investimentos do ABN Amro Asset Management.


Com a crise norte-americana, a China vem se apresentando como uma economia forte e com enorme potencial de superar a dos EUA. Com uma média de crescimento econômico de, aproximadamente, 10% ao ano, é considerada a quarta maior economia no mundo.


Com uma população de mais de 1,3 bilhão de habitantes, o aumento da renda dos chineses é responsável pela alta do consumo, que é o principal impulsor do crescimento econômico do país, superando até as altas cifras de investimentos e do comércio exterior, conforme relatório publicado na última segunda-feira (14) pelo Centro de Informação do Estado da China. É previsto um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 10,8% no segundo trimestre deste ano.


O documento ainda relata que o aumento no movimento do mercado de consumo do país se deve pela subida de preço dos imóveis e de cereais no mundo — a China é o maior produtor mundial de milho e arroz, com uma agricultura altamente mecanizada, responsável por excelentes resultados de produtividade.


Apesar de ter uma economia forte e em evolução, a China também enfrenta e ainda enfrentará muitos obstáculos que podem barrar o crescimento do país. O dinheiro está concentrado nas mãos de uma minoria, com muitas pessoas ainda vivendo em condições de pobreza, especialmente no campo. O crescimento econômico veio atrelado ao aumento dos problemas ambientais. Os índices de poluição chegam a níveis inaceitáveis, fazendo da China o segundo maior emissor de gases responsáveis pelo efeito estufa no mundo. Faltou a preocupação por um plano de crescimento sustentável por parte do governo chinês.


"Os chineses vão enfrentar novos problemas, cresceram desordenadamente, sem cuidar dos recursos naturais e do meio ambiente. 80% da água na China está contaminada por conta da falta de tratamento dos resíduos industriais e apenas 20% de seu território é cultivável. Eles terão que trocar produtos industriais por alimentos e água e é aí que eu vejo o Brasil entrando definitivamente no hall das grandes economias, fornecendo alimento para o grande celeiro do mundo”, afirma Fernando Daier, economista do Banco Cruzeiro do Sul.

sábado, 26 de abril de 2008

Desperdício de alimentos no país gera prejuízo de R$ 12 bilhões por ano


O Brasil desperdiça atualmente o equivalente a R$12 bilhões de reais por ano em comida, segundo dados do Serviço Social do Comércio (Sesc). Ao todo, são 39 milhões de toneladas de alimentos por dia, quantidade suficiente para alimentar - com café-da-manhã, almoço e jantar - 39 milhões de pessoas, quase os cinqüenta milhões que ainda passam fome no país, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Atualmente, discute-se a possível escassez de alimentos gerada pela polêmica dos biocombustíveis e a necessidade de organizar grandes áreas para a plantação de cana e milho. Diante desse novo fator para a economia de muitos países, o que antes era preocupação exclusiva dos profissionais do ramo, chegou a alarmar também os consumidores, pois o resultado de tudo isso pode ser a alta no preço dos alimentos básicos.

Porém, de acordo com Marcelo Carvalho, professor da Universidade Metodista de São Paulo, mesmo com a grande campanha brasileira a cerca dos biocombustíveis, o preço dos alimentos no país dificilmente será afetado.

Segundo a coordenadora da ONG Bando de Alimentos, Isabel Marçal, existe no Brasil uma espécie de “cadeia de desperdício” e grande parte dele é responsabilidade do consumidor. “Só da produção agrícola do Brasil, 61% dos alimentos são desperdiçados. Além disso, há desperdício na colheita, no armazenamento, no transporte, no varejo e, finalmente, no consumidor final”, afirma Isabel Marçal.

Tendo em vista essas porcentagens, a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo elaborou um programa para evitar perdas em todas as fases da produção dos alimentos. O planejamento começa pelo plantio, quando são selecionadas as variedades mais adequadas às condições locais de clima e solo. Além disso, considera-se as potencialidades do mercado e as melhores épocas para a comercialização.

Essa espécie de “guia antidesperdício” também conta com a sugestão do uso adequado de adubos e defensivos agrícolas e com o treinamento da mão-de-obra na colheita e o correto manuseio e armazenamento dos produtos.

Consumidor Mesmo com todo esse planejamento para a produção dos alimentos, a parcela de desperdício do consumidor final ainda é muito grande. Em pesquisa realizada pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, ficou comprovado que 30% de toda a comida comprada por uma dona de casa acaba indo para o lixo.

Segundo Raquel Diniz, coordenadora de mobilização do Instituto Akatu, ONG que trabalha pelo consumo consciente, o brasileiro desperdiça muito pela falta de planejamento na hora de fazer compras.

“As pessoas costumam encher o carrinho no supermercado, lotar a despensa de casa e servir grandes quantidades de comida à mesa, mas elas se esquecem de que existe um ato antes da compra, que é justamente o planejamento”, afirma Raquel, que ensina: “Algumas dicas que a gente aqui costuma dar é para sair de casa com a listinha pronta, sabendo o que comprar dentro do que o orçamento de cada um permite; tentar reinventar novas receitas com o que sobrou dos alimentos; ter o habito de congelar o que não vai comer; doar os alimentos para uma pessoa próxima de você e não deixar lá na dispensa ou no fundo do armariozinho”.
A falta de cuidado por parte dos consumidores também é um dado grave quando o assunto é desperdício. Nos mercados, os consumidores apertam, amassam, colocam a unha e quebram a ponta dos alimentos para checar se eles têm qualidade. A conseqüência disso é o estrago desses produtos, que não vão ser comprados pelo consumidor exigente, e a perda de cerca de um quarto de todas as frutas e verduras que produz.

Diante dessa falta de cuidado, a alta no preço dos alimentos é inevitável. O vendedor, além do lucro e dos custos de produção, acaba precisando cobrar a mais do consumidor para compensar a perda desses alimentos estragados.

O caso do tomate, por exemplo, é o mais grave. De acordo com o Centro de Agroindústria de Alimentos da Embrapa, o comerciante cobra cerca de R$ 0,28 por quilo para compensar a perda. Outros alimentos que mais obtiveram alta devido ao repasse dos custos de estragos foram o pimentão, a cenoura, a banana, o morango, a couve-flor, o alface, e o repolho.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Homeopatia pode ser uma opção no tratamento de hipertensão

Para combater a hipertensão, uma alternativa de tratamento pode ser a Homeopatia, que se baseia no uso de medicamentos diluídos ou dinamizados. Esta especialidade médica pode ser aplicada individualmente ou em conjunto com outros medicamentos dependendo da necessidade.

"A homeopatia não trata apenas dos sintomas, mas sim do paciente como um todo, o que traz a possibilidade de controlar a pressão", explica o médico homeopata Moises Chencinski.

Os problemas de pressão podem ser ocasionados por vários fatores como a obesidade, a má alimentação e o excesso de sal. Além disso, não há uma época certa de surgir. Segundo Chencisky, "a hipertensão, pode aparecer a qualquer momento. Entretanto, é na terceira idade onde ela se faz mais presente e prejudica em maior intensidade a qualidade de vida dos indivíduos".

O especialista afirma que, nesses casos, além do acompanhamento clínico, o paciente também deve ter uma dieta balanceada e fazer exercícios físicos para manter a pressão estabilizada.

A hipertensão é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas perceptíveis. Com o objetivo de alertar a sociedade para o cuidado com a pressão alta, neste sábado (26) será comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão com o lema: “Tratar a pressão alta é um ato de fé na vida”.

Uso do etanol só deve ser globalizado na próxima década


Apesar de ser uma fonte de energia sustentável e comprovadamente rentável , o etanol é novo no mercado internacional, que só estará aberto para a produção brasileira a partir da próxima década, segundo expectativas da Petrobrás e da Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar).


Maior produtor, detentor da tecnologia e do conhecimento necessário para a produção do combustível, o Brasil tem em suas mãos uma chance de ditar uma nova regra no mercado. Além de ser menos poluente que o petróleo, o etanol pode suprir a futura falta de petróleo e gás natural, conquistando novos mercados por todo o mundo.


Há muitas expectativas, medos e incertezas em relação à produção do etanol em escala mundial. O fato é que ainda não há um verdadeiro mercado internacional do produto. Para isso seria necessário que mais países tenham o “know-how” e a tecnologia para a produção do produto, aumentando a oferta.


“Será positivo para a indústria automobilística brasileira e mundial, visto que representa a oferta de combustível para atender à produção de veículos, diante do prazo limitado para a produção de combustíveis derivados do petróleo”, avalia professor de Economia do Imes, Francisco Funcia.


Para pensar em alçar vôos maiores, a preocupação deve voltar-se, primeiramente, ao abastecimento do mercado interno. Para isso é necessário a presença de uma mão-de-obra mais especializada, com o objetivo de otimizar o trabalho e suprir a demanda nacional, explica o professor.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Gisele Bündchen vira índice econômico nos EUA


A top model Gisele Bündchen, modelo mais bem paga do mundo, segundo pesquisa da revista norte-americana “Forbes”, entrou no mundo da economia de uma maneira mais inusitada do que em suas célebres jornadas nas passarelas. Ela agora é índice econômico nos Estados Unidos.


O economista e professor, Fred Fuld, colunista do jornal norte-americano “The New York Times”, vem estudando o impacto que a imagem de determinadas pessoas tem na venda de produtos. Ao analisar a modelo brasileira ele criou o “Gisele Bündchen Stock Index”.


Fuld reuniu as ações das empresas que têm a figura da gaúcha atrelada às suas marcas e as comparou com os papéis de outras empresas negociadas na Bolsa de Nova Iorque.


Seus estudos concluíram que é mais rentável investir nas empresas que contam com Gisele como garota-propaganda. Elas conquistaram um aumento de 15% em suas ações entre maio e agosto de 2007, um aumento substancial comparado ao principal índice da bolsa norte-americana, o Dow Jones, que teve uma valorização de 8,2% no mesmo período.


Atualmente, Gisele “vende” sua imagem para 20 produtos por todo o mundo.

domingo, 20 de abril de 2008

Namorado X Marido – Enfim, qual deles é melhor?

Todo mundo quer um grande amor, mas as relações amorosas não são fáceis. Nos tempos modernos, a concepção de príncipe encantado caiu por água abaixo e não conseguiu ultrapassar a telinha dos grandes filmes.

A preocupação da vida adulta, atrelada ao estresse da vida moderna e a incorporação da mulher no mercado de trabalho deram um baque tão grande que ultrapassou a economia e a política, e penetrou no fundo da relação entre o homem e a mulher.

Apesar de tudo, o sonho de se casar ainda é muito comum entre as mulheres. Elas acreditam mesmo que vão encontrar um príncipe e que ele vai permanecer encantado até o final da vida. Quem é casado sabe que não é bem assim que funciona. Muitas vezes, a mulher acaba virando uma escrava do lar.

Para complementar, um estudo recente comprovou o que todos já desconfiavam: namorados são mais prestativos que maridos.

Segundo esse estudo, publicado no último número da revista Journal of Family Issues, isso se reproduz principalmente na questão das tarefas domésticas. Foi comprovado que os namorados suam mais a camisa na hora de fazer o trabalho de casa. O estudo evidencia também que as mulheres casadas trabalham mais em casa do que as solteiras que moram com seus companheiros.

Os homens querem uma dona de casa para cuidar deles porque ainda não sabem se virar sozinhos. “Isso, na maioria das vezes é culpa das próprias mulheres, que ainda educam seus filhos diferentemente das filhas, de forma que os meninos sejam dependentes delas. Além disso, até no próprio casamento as mulheres distribuem mal as tarefas. Elas acostumam seus parceiros com agrados além do normal, como cuidar das roupas deles sempre, dar comida, limpar seus pertences e etc”, afirma a psicóloga Olga Tessari, que possui um site de psicologia na internet (www.ajudaemocional.com)

Mas porque o parceiro muda tanto depois do casamento?
Segundo a psicóloga Olga Tessari, no início do namoro é comum o namorado fazer de tudo para agradar a namorada no sentido de querer conquistá-la. “Seria algo mais ou menos assim: quando uma pessoa inicia um namoro, ela tende a mostrar apenas o seu lado bom, o seu melhor, esconde seus defeitos e faz de tudo para conquistar a pessoa amada, muitas vezes, agindo até contra a sua vontade somente para agradar”, afirma Olga.

Ainda segundo a psicóloga, depois que a pessoa é conquistada, o conquistador relaxa um pouco, pára de fazer o que não gosta e mostra-se exatamente como é. “Já presenciei um caso de uma menina em que, no começo do namoro, o namorado lhe dava flores, era todo romântico, preocupava-se em saber aonde ela gostava de ir, o que desejava fazer, etc. Quando a menina já estava completamente encantada por esse Don Ruan, eles se casaram. Porém, um tempo depois ela contou que ele não gostava mais de sair, nunca mais lhe deu flores e só queria fazer programas que ele mesmo tinha vontade, não se importando com o desejo dela”, conta Olga, que resume: “Usando outras palavras, eu diria que no namoro a pessoa veste uma máscara que é tirada quando a conquista se consuma: no casamento”.

Um casamento só é feliz e verdadeiro se ambas as partes dão o melhor de si, sem mascarar nada ou anular parte da personalidade por causa do parceiro. Há quem diga que a arte de se casar consiste em saber conquistar uma mesma pessoa de diversas maneiras, todos os dias.

A grande diferença entre namorar e casar
De acordo com a especialista Olga Tessari, a questão não é o relacionamento "dar uma murchada" com o casamento, mas sim, a questão de ambos já se sentirem grandes conquistadores.

“Eles passam a deixar de lado pequenos agrados e a atenção que dispensavam antes,
entregando-se à rotina do dia a dia”, afirma Olga, que completa: “No namoro, não se fala em contas e problemas do dia-a-dia como no casamento. E é isso que acaba levando a perda do encanto pelo parceiro por conta de discussões e conflitos a respeito da rotina do casal”.

A psicóloga ainda afirma que casadas ou não, as pessoas tem que manter o clima de namoro, de romantismo, de surpresa, ou seja, é preciso conquistar e reconquistar a pessoa amada.

Atenção, mulheres!
Com o passar dos anos, principalmente depois do casamento, o “tesão” do homem pela sua mulher acaba diminuindo. Segundo Olga, isso ocorre porque, à princípio, a mulher sempre fica sorridente, atraente e sensual. Com o tempo, ela começa a se mostrar chata, irritada, cansada e nem sempre está com vontade de fazer sexo.

“Muitos homens em meu consultório reclamam que suas parceiras, que adoravam fazer sexo sempre que ele queria, aos poucos, acabavam inventando uma série de desculpas para não mais fazê-lo”, afirma a psicóloga.

Além disso, se a namorada, que antes era meiga, carinhosa e alegre, passa a se mostrar implicante ou ciumenta, é óbvio que o "tesão" sobre o namoro vai diminuir.

“Outro dia um paciente meu me disse que preferia namorar apenas no final de semana à noite porque não suportava ficar muito tempo com a namorada por conta das implicâncias dela, algo que não havia no começo do namoro”, conta Olga.

Ainda de acordo com a especialista, para que seu relacionamento seja duradouro, você deve aprender a dialogar, a dizer o que sente e, principalmente, jamais dar indiretas do que você quer. “Essas indiretas, quase sempre, são mal interpretadas pelo outro”, alerta Olga.

Tempos modernos
Poderíamos culpar a falta de tempo por conta de muitos afazeres como a causa das dificuldades do casal, embora ela não seja a causa primária, mas uma boa desculpa para casais que não sabem administrar bem o seu tempo.

“Se o casal mantivesse um tempo para a convivência, mesmo que pequeno, um pouco de tempo para namorar, conversar sem se preocupar com outras atividades, já seria o suficiente para manter um bom relacionamento”, diz Olga.

Para completar, o estresse e a rotina do dia-a-dia também acabam desgastando relações, sobretudo as dos casados. “Acaba sendo muito chato conviver com uma pessoa que todo dia faz tudo igual, reclama sempre, está cansada, triste e que não está bem nem consigo mesma”, afirma a especialista.

Talvez por esses e outros motivos, esteja crescendo o numero de “junções”, caindo o número de casamentos, e aumentado o numero de divórcios. Nos dias de hoje, a praticidade do dia-a-dia e a extrema burocracia tornou o casamento algo inviável.

O casamento em si (e todos aqueles frufrus, como o vestido da noiva, a igreja enfeitada, o buquê, a festa, o bolo, o noivo com aquele fraque lindo e etc) está cada vez mais se tornando uma coisa rara. Hoje em dia a onda é “juntar”. Nada de casar ou namorar cada um na sua. Por isso, palavras como “namorido” tiveram que ser incorporadas ao vocabulário do povo.

Mas será que esse negócio de morar junto pode realmente ser uma boa saída? “Hoje em dia, não há diferença entre morar junto e casar no papel, inclusive a lei beneficia da mesma forma casais casados no papel e aqueles que moram juntos por um determinado tempo. Talvez, se um dos parceiros se sentir meio inseguro por conta de não estar casado legalmente, ele possa agir no sentido de conquistar seu parceiro dia-a-dia, diferente daquele que é casado legalmente que acredita que um papel o fará casado por toda a vida, sem precisar cultivar o relacionamento”, acredita a especialista.

A grande dica
De acordo com a especialista, há uma dica muito boa para se manter sempre acesa a chama da paixão, independente do namorado ou do marido, fazendo com que o parceiro seja sempre prestativo, atencioso e preocupado com você. “Minha dica é manter um clima de namoro sempre. Procurar separar um dia da semana para isso, saindo de casa e fazendo um programa especial, deixando os problemas do dia a dia de lado, agindo como nos bons tempos do início do namoro”, finaliza Olga.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Especialista responde dúvidas sobre os emagrecedores naturais. Será que faz mal?

O endocrinologista Filippo Pedrinola responde algumas dúvidas a respeito da nova moda: os remédios naturais que ajudam a secar!

1. As cápsulas naturais manipuladas ou vendidas em lojas de produtos naturais que prometem inibir o apetite e auxiliar no emagrecimento são tão eficazes quanto os remédios anorexígenos ou sacietógenos?
Endocrinologista Filippo Pedrinola - Na prática, o melhor resultado está em aderir a um programa completo de emagrecimento, com dieta, atividade física e se necessário medicamentos. Os produtos naturais que prometem inibir o apetite e auxiliar no emagrecimento podem ter diversos mecanismos de ação, como por ex. as fibras que dão sensação de saciedade. Em geral tem um efeito mais leve de quando comparados aos medicamentos alopáticos.

2. Quando é valido lançar mão dessas cápsulas naturais? É necessário prescrição médica?
Endocrinologista Filippo Pedrinola - Não é necessária prescrição médica, mas o ideal seria usá-los com orientação de um profissional da área da saúde, que conheça efeitos e doses adequadas; Como: nutricionista ou médico,uma vez que o fato de ser natural não impede possíveis efeitos colaterais, x- indicação ou interação medicamentosas.

3. A empresa Kemin do Brasil lançará um novo inibidor, o Slendesta. Como o componente agirá no organismo? Há alguma contra-indicação?
Endocrinologista Filippo Pedrinola - O Slendesta é um extrato de batata que seria capaz de estimular a secreção de um mensageiro químico conhecido como colecistoquimina (CCK). De acordo com alguns estudos publicados na literatura médica, essa CCK teria a capacidade de aumentar a saciedade e portanto, reduzir a vontade de comer. O princípio ativo responsável por esse efeito é conhecido como inibidor da proteinase 2 (IP2), porém, são necessários mais estudos de longo prazo para verificar seus efeitos nos níveis de glicose, apetite e peso corporal. Seu mecanismo de ação deve ser confirmado através de estudos que meçam alterações nos níveis de CCK, insulina e outros parâmetros. Esses estudos poderão evidenciar a utilidade do produto para ser usado em doenças como obesidade e diabetes.

4. O cacto indiano Caralluma fimbriata promete ser mais uma arma contra os quilos extras. Como ele auxilia no emagrecimento?
Endocrinologista Filippo Pedrinola - É uma planta da família Apocynaceae. Tem sido usada na dieta de indivíduos da Índia rural por séculos na sua forma crua ou em conservas, com objetivo de diminuir a sede e o apetite e dar energia. Um pequeno estudo clínico conduzido na Índia e publicado na revista Appetite 48(3):338-44 (2007) mostrou modestos benefícios quanto a seu uso. Nesse estudo, 50 indivíduos com excesso de peso receberam placebo ou 1g de extrato de caralluma por 60 dias. Os resultados não mostraram mudanças significativas no peso corporal, IMC (Índice de Massa Corporal), ou gordura corporal, porém, houve certa redução da circunferência abdominal e do apetite. Muito tem se falado sobre os possíveis efeitos de perda da Caralluma Fimbriata, porém, não há estudos suficientes para se comprovar sua eficiência. É importante ter cuidado com propagandas de “pílulas milagrosas” para emagrecer que propõe emagrecimento fácil.

Dor é bom

Não, não é masoquismo. Sabe aquela dor de cabeça que não te deixa em paz, aquele torcicolo que te incomodou a semana inteira e até aquela dor nas costas que te incomoda há anos? Não são os vilãos que você pensava que eram.

A dor é muito importante para percebermos que alguma coisa está errada em nosso organismo ou no uso que fazemos dele. Toda vez que exigimos demais de um músculo, forçamos nossa coluna ou dormimos de mau jeito, além é claro de quando damos um pancada em qualquer parte do corpo, “a dor é a forma que seu corpo encontrou de te dizer: “opa, tem alguma coisa errada”, afirma a neurologista Marcia Golveia.

“O importante é ficar atento para essas pequenas mensagens e tentar perceber o que querem dizer. Aliás, é isso que o seu médico faz quando você o procura reclamando que não agüenta mais aquela dor”, explica Marcia.

Além desses problemas do “mau-uso” de nossa máquina orgânica, a dor também é importante para revelar os problemas mais graves e ocultos no nosso organismo, como um câncer, e nos ajuda a tomar as medidas necessárias para tratá-lo antes que se torne mais grave.

Então fique atento, da próxima vez que aquela dorzinha chata te incomodar, não vá a farmácia buscando um analgésico, que só resolverá o problema na hora. Fique atento e tente perceber o que pode estar causando ela e procure um médico.

sábado, 12 de abril de 2008

Ecoeconomia - Você já ouviu falar?

A preocupação em estabelecer uma política econômica engajada com as questões ambientais é conhecida como "ecoeconomia" e, apesar de relativamente nova no mundo, já faz a cabeça de muitos economistas no Brasil. “A separação entre meio ambiente e desenvolvimento econômico é totalmente errada e atrasada”, afirma Hugo Penteado, economista chefe e estrategista de investimentos do ABN Amro Asset Management.

A China é o caso que mais assusta os admiradores da ecoeconomia. “O que realmente nos importa é que os chineses, de qualquer maneira, vão enfrentar novos e complexos problemas. Eles cresceram desordenadamente, sem cuidar dos recursos naturais e do meio ambiente e, portanto, sem criar um desenvolvimento sustentável nesse sentido”, afirma Fernando Daier, economista do banco Cruzeiro do Sul.

Segundo Daier, 80% da água na China está contaminada por conta da falta de tratamento dos resíduos industriais e apenas 20% de seu território é cultivável. “Dessa maneira, em breve, os chineses estarão trocando produtos industriais por alimentos e água, que cada vez estão ficando mais caros”, acredita Fernando.

Todavia, esse não é só um problema chinês. Muitas economias cresceram tanto que hoje são capazes de produzir num único ano o que produziam em cem. Os exemplos mais recentes, além da China são: Índia, EUA, Rússia e Brasil.

Para medir o nível de consciência ambiental dos países, começaram a aparecer alguns indicadores, que, inclusive, já estão sendo usados como alternativa ao PIB. A própria ONU publicou um guia sobre o assunto, chamado Handbook of Integrated Environmental and Economic Accounting.

Atualmente, o mais conhecido dos indicadores ambientais é a Pegada Ecológica, criada pelos economistas Mathis Wackernagel e William Rees. O objetivo deste indicador é estimular que as atividades humanas de produção e consumo das grandes economias utilizem recursos naturais renováveis, o que não implicaria em impactos ambientais em longo prazo.

Estimativas apontam que apenas nos EUA, em uma década, cerca de 226 trilhões de quilos de recursos naturais são transformados em gases e sólidos totalmente improdutivos.Para ajudar os economistas engajados com as questões sócio-ambientais, a pressão da sociedadade tem grande peso e, sendo assim, muitas empresas já passaram a adotar uma postura mais ligada ao compromisso socioambiental. Aqui vale citar grandes nomes como a Petrobrás, a Natura e, curiosamente, grandes grifes de roupas, como a Levi´s, que tem uma coleção inteira com o chamado “jeans ecológico”.

Crítico da “economia de descarte e do jogar no lixo”, o economista Hugo Penteado também é autor do livro “Ecoeconomia, uma nova abordagem”, publicado em 2003. No livro, ele coloca em cheque as políticas econômicas que desprezam o meio ambiente e mostra que o sistema econômico está diretamente ligado à natureza. “Hoje em dia, sabemos que o dano ambiental virou um problema financeiro e agora nos resta rearranjar a política econômica e correr atrás do prejuízo”, afirma Hugo.

Segundo o especialista, o grande equívoco da sociedade atual foi achar que o ser humano é capaz de produzir alguma coisa.” Infelizmente, ele é um mero transformador dos recursos”, indigna-se Hugo, que continua: “Tudo que está em nossa volta, sem exceção, veio da natureza, inclusive o sistema econômico. Sendo assim, nós estamos destruindo os serviços que o meio ambiente nos oferece e que não somos capazes de produzir. E tudo isso está ocorrendo porque a gente criou a economia do descarte e vivemos no mundo do jogar fora”.

Há um fato que, independente da opinião alheia, não há como negar. O sistema econômico é degenerativo e linear: ele tira da natureza, usa e, depois, descarta. Segundo informações contidas no livro de Hugo – Ecoeconomia – a Europa destruiu 100% das florestas, os Estados Unidos, 98% e a Itália destruiu 99% dos manguezais. De acordo com o economista, agora a destruição do meio ambiente passou para os países mais pobres, tidos como “em desenvolvimento”. “Esse péssimo modelo está sendo seguido pela Índia, pela China e pelo Brasil como uma solução”, afirma Hugo.
Com a economia de mãos dadas com a consciência ambiental, espera-se que o Planeta Terra sobreviva a toda essa história de depredação. “Precisamos pensar no nosso planeta como um estoque geral a ser preservados por todos nós”, conclui Hugo Penteado.

terça-feira, 8 de abril de 2008

E agora? Chá branco ou chá verde?


Pois é, o chá branco tomou o posto do chá verde e se tornou o novo queridinho das dietas.


Mas será que é só isso que você precisa saber para já sair trocando de chá? Confira.

Certamente você já ouviu falar no chá branco. Porém, se ainda não ouviu, não se preocupe, pois ainda há tempo de desfrutar dos benefícios dessa bebida tão valorizada pelos médicos, nutricionistas e antenados com a questão da saúde. Só para se ter idéia, a atriz Juliana Paes atribuiu ao chá branco à razão pela qual conseguiu emagrecer alguns quilinhos, mudar de manequim e desfilar um novo corpinho de dar inveja.

Assim como o chá verde, o chá branco é proveniente da Camellia sinensis, planta rica em substâncias antioxidantes chamadas polifenóis, que ajudam no equilíbrio do colesterol, na melhora do sistema circulatório e na regeneração da saúde da pele.

Chá Branco X Chá Verde: Qual é melhor?
Apesar de ter a mesma origem que o chá verde, a produção do chá verde é diferente. O principal diferencial está na colheita das folhas que se dá antes das flores se abrirem e é feita somente em dois dias do ano, entre os meses de abril e maio. Para o processo, são utilizados apenas os brotos mais jovens da planta. Esses brotos têm uma leve coloração prateada por ainda estarem cobertos por uma fina penugem branca. Daí a origem do nome “chá branco”.

Por ser proveniente de brotos muito jovens e ser uma versão menos processada do famoso chá verde, pois ao contrário deste, ele não passa pela fermentação, acredita-se que o chá branco apresente maior concentração de substâncias bioativas. E nessa fase de maturação, os brotos apresentam alta concentração de substâncias antioxidantes. Por esse motivo, segundo alguns especialistas, o chá branco é capaz de trazer resultados mais surpreendentes e mais potentes do que o chá verde.

Como são todos extraídos da mesma planta, a Camellia sinensis, o chá verde, o preto e o branco têm as mesmas propriedades, mas não a mesma potência em relação aos resultados. Os processos de torrefação e fermentação reduzem os benefícios da erva, especialmente no chá preto. O chá branco oferece benefícios bem próximos aos do chá verde, mas como ele é menos processado, tem as propriedades mais acentuadas.

Sabor com um quê especial
Além de tudo isso, o chá branco possui um toque especial: o sabor. Para aquelas pessoas que não tomavam chá verde só porque não suportavam aquele gostinho de capim, as desculpas ficam por aqui. Isso porque a diferença na hora da colheita da erva muda o sabor do chá, que fica com um gostinho mais doce e suave (delícia!)

Benefícios de sobra
Assim como o verde, o chá branco é capaz de retardar o processo de envelhecimento, abaixar os índices de colesterol ruim, acelerar o metabolismo e queimar gordura corporal.

“Tanto o chá branco como o verde serão grandes aliados da saúde das pessoas, que até então desconheciam os inúmeros atributos da bebida. Os japoneses e chineses consomem bebidas derivadas da Camellia sinensis há séculos, e são considerados os povos mais longevos e com menor incidência de doenças do mundo”, afirmou a Dra. Andrea Dario Frias, PhD em Nutrição e coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita.

Testes clínicos também indicam que, aparentemente, o chá branco é capaz de aumentar as taxas metabólicas, acelerar a oxidação das gorduras e funcionar como coadjuvantes da perda de peso.

Por conservar suas propriedades naturais, o chá branco é rico em manganês, potássio, ácido fólico e vitaminas C, K, B1 e B2. O produto é bastante utilizado em programas de emagrecimento e de controle da obesidade.

Entre todos os chás, o branco é o que apresenta maior concentração de polifenóis, entre outros antioxidantes. Essas substâncias ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular.

Além disso, substâncias encontradas na Camellia sinensis ajudam a prevenir cáries, têm ação antiinflamatória, antigripal e anticancerígena, ativam o sistema imunológico e regeneram a pele.

Na hora de consumir...
O chá branco pode ser consumido quente ou gelado, de preferência sem açúcar, pois ele já possui um sabor adocicado. De acordo com alguns médicos, para poder aproveitar os benefícios da bebida é necessário ingeri-la numa porção de duas a quatro vezes ao dia, por pelo menos três meses. É interessante também que o chá seja consumido sempre antes das 18h, pois a cafeína presente nele pode atrapalhar o sono.

Os principais países produtores são China, Japão e Índia e pela colheita ser feita apenas dois dias por ano, o chá branco é mais raro e também mais caro do que o chá verde e que o chá preto.

O chá branco pode ser encontrado em lojas de suplementos nutricionais e de chás importados. Uma caixa com 20 saquinhos de chá branco importado da China custa cerca de R$ 30.

As contra-indicações ficam limitadas às gestantes. Grávidas só podem ingerir o chá verde mediante autorização médica, pois o consumo excessivo pode aumentar a concentração de cafeína no corpo, causando insônia, tremedeira e irritabilidade.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Economista analisa a crise dos EUA


O mundo está diante de um momento histórico conturbado para a economia norte-americana. A crise imobiliária, que assola o país desde 2006, pode mudar o rumo dos EUA como principal economia do mundo, com a China emergindo como nova força econômica.
A crise é resultado de uma ação ocorrida muito antes de seu próprio início. Em 1993, a mudança na forma de financiamento, com empresas financiando o valor integral dos imóveis, aqueceu o mercado imobiliário norte-americano.


Em 2000, a crise do Nasdaq, com a queda vertiginosa das ações de alta tecnologia, fez o governo norte-americano enfrentar o primeiro revés de sua busca por lucro imediato. "Após essa crise, que destruiu vários trilhões de dólares de riqueza e colocou a economia na rota da recessão, o FED (banco central dos EUA) reduziu rapidamente as taxas de 6,5% para 1,0%, a mais baixa da história. Isso gerou uma liquidez enorme nos EUA e no mundo. O que aguçou a ganância dos bancos, das empresas de hipotecas e das fragilidades institucionais que não foram corrigidas e que permitiram a farra do crédito", constata Hugo Penteado, economista chefe do ABN Amro Asset Management, no mercado financeiro há 20 anos.


Um ano após a crise do Nasdaq, a economia entrou em recessão. O consumo das famílias, responsável por movimentar 72% da economia, diminuiu. Em uma tentativa de aquecer o mercado imobiliário, que contava com uma queda nos preços dos imóveis, as empresas financiadoras investiram no mercado "sub prime" e nas operações de CDO, mas a constante queda nos preços dos imóveis e o crescente índice de inadimplência fez com que o valor das ações imobiliárias despencassem de 50 a 80%, atingindo seu auge em Novembro de 2007.
Como conseqüência, houve um agravamento da recessão e aumento da desconfiança, gerando uma crise de crédito, pois os bancos negavam-se a emprestar dinheiro para outras instituições que detinham ações "sub prime".


As condições para a obtenção de crédito imobiliário ficaram mais rígidas. Com o setor financeiro contaminado pela inadimplência, as empresas de créditos hipotecários faliram. Em uma tentativa de amenizar a crise, o governo baixou as taxas de juros, com o objetivo de controlar a queda dos preços e, mesmo assim, o estoque de imóveis começou a subir.


Assim, o setor imobiliário, que sempre esteve estável nos EUA e que nunca havia tido queda nos preços de seus imóveis, entrou em crise, arrastando boa parte da economia norte-americana junto.


O governo dos EUA vem tomando medidas visando controlar a crise. "São todas medidas emergenciais, como socorro aos bancos e afrouxamento das regras, além do estímulo fiscal e reduções fortes dos juros. Após a crise, deverá ocorrer um forte aperto na regulamentação que talvez impeça os bancos e fundos de investimentos de fazerem enormes alavancagens, cujas perdas financeiras deverão alcançar mais de 1 trilhão de dólares só nos bancos dos norte-americanos", diz Hugo Penteado.Inflação e juros altos impedem o crescimento e desenvolvimento da economia. Além da redução das taxas de juros, o FED vem controlando a economia através de diversas medidas, executando uma política monetária mais rígida, fiscalizando e regulando o setor financeiro.


Os EUA entraram em uma recessão incerta e ainda é impossível fazer qualquer previsão de duração e profundidade. Caso ela seja muito profunda, o mundo pode mergulhar em uma crise também. "Todos os países serão afetados e enfrentarão uma desaceleração de suas economias, mas por conta da existência do forte crescimento dos BRICs (Brasil, Rússia, China e Índia), é possível que isso amorteça o impacto", afirma Penteado.


Ainda segundo o economista, a crise é reflexo da busca imediata de lucro por parte dos EUA, sem a devida preocupação com a sustentação do mercado.