quarta-feira, 14 de maio de 2008

Animais prevêem catástrofes naturais

Ainda não existem estudos conclusivos que comprovem que os animais possam prever e se proteger das catástrofes, mas existem muitos relatos de comportamentos atípicos nos bichinhos antes de um terremoto, um furacão ou um maremoto.

Os tubarões, por exemplo, podem seu um grande alarme sísmico. A pesquisadora britânica Lauren Smith realizou uma série de experimentos no Centro Hiperbárico Nacional em Aberdeen, na Escócia, e trouxe à tona uma surpreendente revelação: os tubarões acusam em seus corpos mínimas mudanças na pressão atmosférica, mudanças que são, por sua vez, os sinais da natureza sobre eventuais furacões e terremotos. Após perceberem essas mudanças eles migram para áreas distantes e só voltam depois de semanas, quando já se sentem seguros.

Os elefantes também possuem capacidades especiais, cientistas diagnosticaram que eles usam o infra-som. Tipo de som que transmite vibrações por ar e por terra, permitindo aos grandalhões um raio de alcance de 16 quilômetros. Isso permite que horas antes de um maremoto, eles fujam para lugares altos.

E não para por aí, cobras e roedores fogem e se protegem cindo horas antes de furacão. Ursos que estavam hibernando, acordam e fogem. Muitos geólogos afirmam que, antes desses fenômenos alguns avisos são emitidos, seja uma vibração, a liberação de eletricidade ou de gases. Alguns animais poderiam então “ler” estes sinais e tomar precauções.

Como a vida de uma animal é relativamente curta, não permitindo que experimentem muitas catástrofes durante a vida, ainda há uma questão sem respostas. Eles percebem antes, mas como saber o que fazer para se proteger? Afinal, num tsunami devemos fugir para lugares altos, mas em terremotos ou furacões essa não é a melhor opção.

É possível, ainda que nós também tivéssemos essa capacidade no passado e que ela tenha ficado perdida em algum lugar, quando deixou de ser essencial para nossa sobrevivência. Já que, uma possível resposta para a pergunta do parágrafo anterior, vem da teoria darwiniana da evolução.
Supomos que, antes de uma catástrofe um grupo de animais tenha fugido ou procurado abrigo e outro não. Os que fugiram sobreviveram, os que ficaram foram dizimados. Isso deixaria uma mensagem genética no DNA para alertar as próximas gerações, uma espécie de alarme que diz: PERIGO.

Fontes: Galileu e Istoé

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