segunda-feira, 26 de maio de 2008

Raio X: Conheça os transtornos alimentares e saiba como evitá-los

E mais uma vez o assunto é saúde!

Pois é, gente...

O assunto ainda está em pauta. Mas dessa vez tem um quê de nutrição no meio. Vamos falar dos transtornos alimentares. Uma praga, uma maldição e o pior inimigo das mulheres presas ao padrão mundial de beleza.

Sem discutir se é mais bonito ser gorda ou magra, vamos direto ao que interessa e fazer um raio x do nosso emocional e da nossa saúde, claro.

Os transtornos alimentares estão entre as dez maiores causas de incapacitação entre mulheres jovens, segundo revelou um estudo australiano que avaliou o impacto dessas doenças sobre a vida das pessoas.

Porém, são poucas as pessoas que sabem realmente detectar a origem de um transtorno alimentar. Na verdade, estima-se que a maioria das meninas adolescentes que tenham esse tipo de problema ou que ao menos tenham potencial para desenvolvê-lo, sequer se dão conta disso.

Desse modo, os transtornos alimentares se tornaram uma verdadeira "epidemia" no mundo de hoje. Atingindo principalmente adolescentes e adultos jovens, “os transtornos alimentares mexem com o físico e o emocional, deixando muitas pessoas deprimidas, com problemas convívio social e com a auto-estima praticamente nula”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional, Citen.

Conhecendo os transtornos
De um modo geral, o pensamento das pessoas portadoras dessas doenças se caracteriza por uma obsessão pela perfeição do corpo.

Essa busca obsessiva pela perfeição da boa forma acaba se manifestando de várias maneiras. Os mais tradicionais tipos de transtornos são a Anorexia e Bulimia nervosas, já bastante discutidos pela mídia inclusive sobre o foco do padrão de beleza desses tempos.

Segundo Ellen Simone Paiva, o fator comum entre os tantos transtornos alimentares existentes é a relação doentia com a comida. Além disso, estudos norte-americanos e europeus comprovam que os portadores de transtornos alimentares ao se olharem no espelho distorcem a auto-imagem a ponto de se sentem gordos mesmo estando com 38 kg.

O resultado é uma autodeterioração física e mental, que pode começar com sintomas leves como queda dos cabelos, por exemplo, até chegar a complicações cardiovasculares, renais e endócrinas graves, podendo levar a morte.

Confira os grupos que apresentam os maiores fatores de risco de contrair tais doenças:
- Meninas adolescentes e adultas jovens de classe média e média-alta;
- Meninas que aspiraram trabalhar em atividades que privilegiam e enfatizam o estado de magreza do corpo (atores, modelos, bailarinas e desportistas);
- Ex- gordas ou com excesso de peso que se tornam obsessivas por práticas freqüente de dietas;
- História familiar de transtorno obsessivo-compulsivo;
- Baixa auto-estima, perfeccionismo, insegurança no relacionamento social, dificuldade em identificar e expressar sentimentos;
-Preocupações e cautela em excesso, medo de mudanças, hipersensibilidade e gosto pela ordem;
-Instabilidade emocional grave e freqüente.
- Fácil desmotivação, extroversão exagerada, preocupação com modismos.

Especialistas afirmam que as adolescentes é o grupo mais atingido por essas doenças por não terem uma personalidade plenamente configurada. Muitas meninas relatam ter inveja de quem é mais magra e ainda contam não entender porque as magrelas ficam tristes e tem períodos de depressão. Elas acreditam que não há como uma pessoa magra ser infeliz.

Atenção para os principais sintomas dos transtornos alimentares:
-Preocupação excessiva com o peso;
-Representação alterada da forma corporal;
-Medo patológico de engordar;
-Não há vontade de sair de casa e se relacionar com outras pessoas;
-Pensamento voltado a questão da comida a maior parte do tempo;
-Preconceito contra pessoas mais gordas;
-Baixa auto-estima devido ao peso;
-Vontade de vomitar ou arrependimento absurdo por ter comido;
-Picos de compulsão alimentar freqüente, principalmente a noite e depois de alguma situação desagradável para a pessoa;
- Vergonha de comer em público. A menina passa a comer escondido;
-Adoração por dietas severas;
-Preocupação exagerada com alimentos naturais e uma certa loucura pelo entendimento de rótulos de alimentos. Muitas anoréxicas são verdadeiras profissionais de nutrição nesse sentido
- Sentimento de culpa ou depreciação por ter comido;
- Hiperatividade e exercício físico excessivo;
- Perda da menstruação;
- Excessiva sensibilidade ao frio;
- Mudanças no caráter (irritabilidade, tristeza, insônia, etc.;)
- Comer compulsivamente em forma ataques de fome e a escondidas;
- Preocupação constante em torno da comida e do peso;
- Condutas inapropriadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso, tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômitos auto-provocados;
- Manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado;
- Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes. Isso ocorre no caso das bulímicas, pela provocação de vômito, que é ácido e destrói a camada dentária;
- Mudanças no estado emocional, tais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para si mesma;

Onde estão as raízes dos transtornos alimentares?
“Muitos casos de transtornos alimentares não obedecem aos critérios diagnósticos das formas clássicas dessas doenças, mas já apresentam desvios da normalidade do hábito de comer”, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva.

Além disso, algumas pacientes apresentam sintomas variados, o que causa dificuldades para que a equipe multidisciplinar de atendimento a esses pacientes (nutricionista, endocrinologista, psicóloga e nutróloga) faça uma distinção clara entre esses transtornos.

Ellen Simone Paiva ainda enfatiza a influência da mídia e a pressão que o padrão de beleza de hoje em dia exerce sobre muitas jovens e até adultas. “Essa preocupação constante com o peso pode ser muito prejudicial, especialmente, se levarmos em conta a fragilidade das crianças e a vulnerabilidade dos adolescentes que crescem compartilhando as dificuldades dos adultos, principalmente de suas mães, em manter um peso corporal adequado aos padrões sócio-culturais”, afirma Ellen Paiva.

Outro fator de extremo risco são os padrões comportamentais alimentares adotados por muitas mulheres. Normalmente elas acabam seguindo uma dieta com restrições extremas, o que propicia o aparecimento da compulsão alimentar e da purgação. “Muitos trabalhos científicos têm mostrado a maior incidência de transtornos alimentares entre meninas, após dietas muito restritas, revelando a grande influência destas dietas nos comportamentos alimentares anormais”, explica a endocrinologista.

Apesar das influências desses padrões culturais serem generalizadas, somente algumas mulheres desenvolvem os transtornos alimentares e isso provavelmente está ligado a outros fatores, por exemplo, a questão genética.

As pesquisas nessa área explicam as diferentes evoluções de cada grupo exposto ao risco e associam definitivamente esses transtornos alimentares à susceptibilidade genética.

“Essa explicação relaciona as influências comportamentais às predisposições genéticas. Por exemplo: uma pessoa com um determinado gene reage com desconforto e intolerância a uma dieta restritiva, rejeitando a continuidade da mesma por não se sentir bem. Outra, com um gene diferente, reage à mesma restrição dietética de modo favorável, com sensação de controle da situação e do peso corporal e com redução da ansiedade por se sentir socialmente adequada”, explica a endocrinologista.

Além disso, vale ressaltar que a incidência de transtornos alimentares nos homens, que sempre foi mais baixa do que a das mulheres, hoje aumenta assustadoramente. O Comer Compulsivo, por exemplo, já é um transtorno que acomete mais homens do que mulheres.

Dica
As pessoas que se sentirem ameaçadas com a comida ou que possuam algum dos sintomas especificados na matéria devem o quanto antes procurara a ajuda de um especialista, que pode ser um nutrólogo, endocrinologista ou psicólogo.

CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional
Endereço: Rua Vergueiro, 2564.
Conjuntos 63 e 64
Vila Mariana
São Paulo-SP
CEP: 04102-000
Atendimento: De segunda a sexta.
Horário: 08h30min às 18h30min horas.
Telefone: (11) 5579 1561/5904 3273

Um comentário:

Anônimo disse...

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