quinta-feira, 15 de maio de 2008

Hipismo é esporte caro, mas cada vez mais ganha novos praticantes


Cavaleiros imponentes, bem trajados, cavalos muito bem cuidados e tratados, hípicas com ótimas infra-estruturas, eventos contando com a participação e presença de pessoas com melhores condições financeiras e etc.


Com o estereotipo de ser um “esporte da elite”, a atividade esportiva exige investimento para ter acesso a aulas e locais de prática. Porém, ainda sim, está ao alcance de muitas pessoas.

Apenas para poder praticar quatro aulas de hipismo é necessário gastar aproximadamente R$650. “O pacote de uma aula por semana, com sela e toda infra-estrutura fornecidas por nós, sai por R$150 mensais” , diz Aluísio Faria (34), cavaleiro e administrador do Centro Eqüestre de São Bernardo, que atualmente conta com aproximadamente 120 alunos e 60 proprietários de cavalos.


Parcela desse dinheiro é gasta com as roupas necessárias para essa prática esportiva. “Todo esporte tem sua própria indumentária e com o hipismo não é diferente. Sendo assim, são necessários bota especial, capacete, camisa, casaca ou colete e calça. O valor médio que uma pessoa irá gastar será de R$500”, constata Faria.


Já algumas pessoas preferem ter seu próprio cavalo a fim de construir um laço afetivo mais intenso com o animal e, desse modo, conseguir desempenhar funções mais complexas no hipismo. “Os preços variam, mas você pode achar uma boa montaria por R$5.000, em média, dependendo da idade e habilidades do animal”, afirma Clóvis Spinelli (45), instrutor. Para mantê-lo em um local adequado, onde receberá todo o tratamento necessário, como no Centro Eqüestre de SBC, o custo é de R$792 mensais.

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